Homem é preso suspeito de dopar e matar vizinha idosa, em Goiânia

Homem é preso suspeito de dopar e matar vizinha idosa, em Goiânia

Um homem de 27 anos foi preso pela Polícia Civil do Estado de Goiás acusado de dopar, matar e incendiar a casa de uma idosa em 16 de maio desde ano, em Goiânia. Sônia Martins Candido, de 63 anos, foi morta a facadas e teve o corpo carbonizado pelo vizinho. O autor subtraiu diversos objetos da residência da mulher, entre eles um aparelho celular e uma televisão.

Crime

O crime aconteceu no dia 16 de maio, por volta das 00h30, no Setor Sudoeste, em Goiânia. A vizinha da vítima teria ouvido o barulho de alguém andando sobre o telhado da casa de Sônia e, ao abrir a janela de seu quarto, viu que a casa da vítima estava sendo consumida pelo fogo. Na sequência, a mulher saiu acompanhada da mãe e da irmã para ajudar a vítima, acreditando que ela dormia ou estaria presa dentro de casa.

Enquanto pediam socorro, ao baterem no portão do imóvel, perceberam que eles estava aberto. Em seguida, dois vizinhos foram adentraram ao local com uma mangueira d’água para combater o fogo, enquanto bombeiros não chegavam.

Após o incêndio ter sido controlado pelo Corpo de Bombeiros, foi constatado que a vítima já estava morta dentro do seu quarto com uma faca crava em seu pescoço e com o corpo parcialmente carbonizado.

Os familiares da vítima foram ao local e constataram que havia sumido uma televisão smart, um aparelho de telefone, um ferro de passar roupa, uma carteira de dinheiro, uma bolsa e uma mochila. Além disso, os cartões bancários da vítima também haviam sumido.

Dopado a vítima

O homem foi preso no Jardim São José, em Goiânia. Segundo a polícia, o autor do crime era vizinho da vítima e mantinha uma relação de amizade com ela. A suspeita é que ele tenha dopa a vítima com alguma substância entorpecente, inserida em uma vitamina de banana.

O indiciado foi acusado pelos crimes de latrocínio e incêndio.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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