Homem é preso suspeito de esfaquear e atear fogo na namorada, em Aparecida

A Polícia Militar (PM) prendeu um homem suspeito de esfaquear a namorada e em seguida atear fogo no corpo da vítima no setor Jardim Tiradentes, em Aparecida. O caso ocorreu na tarde deste domingo, 14. Identificado como  E. S. M., o suspeito confessou que esfaqueou a namorada, mas declara não se lembrar de ter ateado fogo nela. Ele contou ainda que cometeu o crime por estar “fora de si”. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Segundo a polícia, a equipe foi chamada e no momento chegou ao local do crime, os vizinhos estavam tentando apagar o fogo da vítima. Os militares informaram que ela estava ao lado de um botijão de gás, ensanguentada, queimada e com sinais de golpes de faca no corpo. Na casa foi encontrada uma porção de maconha.

De acordo com a PM, o Corpo de Bombeiros Militar (CBM) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram até o local e constataram a morte da vítima. O Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) também foi ao local. Assim como, o Instituto Médico Legal (IML) que foi até a residência e retirou o corpo.

O suspeito fugiu depois de cometer o crime, porém foi encontrado e detido por testemunhas que estavam na rua. A polícia foi chamada e informou que ele estava com diversos ferimentos pelo corpo, inclusive na cabeça. Ele foi levado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e depois de ser atendido foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Aparecida.

O delegado João Carlos de Freitas Junior relatou que o suspeito disse que no momento do crime, os dois usavam LSD quando começaram a discutir porque a vítima alegava que o namorado havia roubado a droga dela. O delegado acrescentou que a Polícia Civil apurou que não existe nenhum tipo de medida protetiva contra o preso.

João Carlos declarou que a polícia continua investigando o crime e que na terça-feira, 16, serão ouvidas outras testemunhas.

Foto: Reprodução

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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