Homem é preso suspeito de espancar esposa na frente dos filhos, em Novo Gama

Homem é preso suspeito de espancar esposa na frente dos filhos, em Novo Gama

A Polícia Militar de Goiás (PMGO) prendeu na última quinta-feira, 29, um homem suspeito de espancar e arrastar a esposa pelos cabelos no asfalto quente na frente dos filhos. Caso aconteceu em Novo Gama, no Entorno do Distrito Federal. Testemunhas filmaram toda a agressão.

Nas imagens é possível ver o homem agredindo a mulher e a derrubando no chão, deixando-a desacordada. O homem teria, durante as agressões, ameaçado matar a companheira e, nesse momento, testemunhas interviram. O suspeito fugiu do local em seguida.

Testemunhas acionaram a Polícia Militar. Os agentes encontraram a vítima no chão, convulsionando e com marcas de agressão no rosto. Além disso, ela apresentava possíveis queimaduras causas pelo contato da pele com o asfalto quente.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) socorreram a mulher. Ao recuperar a consciência, a vítima contou aos policiais que o suspeito poderia ter voltado para casa onde morava com os filhos. Em seguida, os agentes conduziram a mulher até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Os militares, então, seguiram até o endereço para localizar o suspeito. No local, eles o encontraram colocando fogo nos pertences da companheira. Os policiais questionaram o paradeiro dos filhos do casal ao homem, que informou que estariam brincando na rua.

A Polícia Militar prendeu o suspeito sob o crime de tentativa de feminicídio e o conduziu até a Delegacia Regional de Polícia de Luziânia. As crianças foram encontradas e deixadas sob os cuidados da avó paterna, que as acolheu até a recuperação da mãe.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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