Homem é preso suspeito de feminicídio em Cruzeiro; vítima tinha medida protetiva

Homem é preso suspeito de mandar matar a ex-companheira a tiros em Cruzeiro; caso é investigado como feminicídio

A vítima, de 59 anos, chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital. Ela tinha uma medida protetiva contra o ex. Além do ex-marido, outras duas pessoas foram presas, suspeitas de terem participação no crime.

Um homem, de 60 anos, foi preso na tarde desta segunda-feira (25) suspeito de ser o mandante do assassinato da ex-companheira, de 59 anos, que foi morta a tiros em Cruzeiro, no interior de São Paulo. Além dele, outras duas pessoas foram presas, suspeitas de terem participação no crime.

Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu nesta segunda-feira, no período da manhã, em um imóvel que fica na Rua Vicente Mota Ferreira, na Vila Crispim.

De acordo com a polícia, após ser baleada, a mulher foi levada para a Santa Casa da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

O delegado responsável pelo caso, Sandro Franqueira, afirma que o ex-companheiro dela, de 60 anos, foi preso. Ele é suspeito de ser o mandante do crime.

“Nós apuramos que ele teria, através do telefone de terceiras pessoas, entrado em contato com outros dois suspeitos (que foram presos em Minas Gerais). A suspeita é que ele tenha contratado essas pessoas para matar a ex-esposa”, afirmou o delegado.

Ainda segundo o delegado, a vítima tinha uma medida protetiva contra o ex-companheiro e já havia sido ameaçada de morte.

“Ela já tinha registrado ocorrência policial contra o autor, já tinha um histórico de ameaças e ele teria ameaçado ela de morte”, disse.

O caso foi registrado como feminicídio e é investigado.

Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, os casos de feminicídio aumentaram no estado de SP. De janeiro a setembro de 2023 foram 166 casos. Já no mesmo período deste ano, foram 173 – 4% a mais.

No Vale do Paraíba, foram registrados 21 casos de feminicídio de janeiro a setembro deste ano, contra 12 no mesmo período do ano passado.

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Dupla é multada em mais de R$ 630 mil por manter plantas nativas sem licença

Dupla é multada em mais de R$ 630 mil por manter plantas nativas em depósito sem licença ambiental

A Polícia Militar Ambiental localizou a dupla em Registro (SP) após receber uma denúncia anônima sobre os crimes. Os dois homens foram multados em R$ 633.600,00 por manterem mais de mil unidades de vegetação nativa em depósito sem licença ambiental em Registro, no interior de São Paulo. De acordo com a Polícia Militar Ambiental, a dupla foi flagrada transportando as plantas ilegalmente. A ação foi desencadeada no último domingo (24) após a corporação receber a denúncia indicando a prática de crimes ambientais na Rua Castelinho, no bairro Arapongal.

No local, os policiais encontraram os dois homens com 1.056 unidades de Heliconia Psittacorum, também conhecida como ‘estrela avermelhada’, acondicionadas em sacos. A dupla alegou aos policiais que tinha autorização informal do proprietário da área para realizar a coleta, porém, não apresentou aos agentes um documento que comprovasse a suposta permissão. Os homens foram conduzidos ao 1° Distrito Policial (DP) de Registro, onde o delegado plantonista decidiu não apreender as plantas, deixando-as sob a responsabilidade dos infratores.

Ambos foram classificados como ‘fiéis depositários’, responsáveis por manter a integridade e a disponibilidade das plantas até que a situação seja regularizada ou uma decisão judicial seja proferida. Foram orientados sobre as cautelas a serem tomadas, como a proibição de vendê-las. A dupla foi autuada em R$ 633.600 por manter a vegetação nativa em depósito sem a devida licença ambiental, sendo que o valor respectivo para cada um dos infratores foi de R$ 316.800,00.

Os homens foram autuados em mais de R$ 630 mil por manter plantas nativas em depósito sem licença ambiental no interior de São Paulo. A multa aplicada serve como medida de punição e como forma de conscientização sobre a importância da preservação do meio ambiente. A Polícia Militar Ambiental continua atuando para coibir crimes ambientais e garantir a proteção da fauna e flora da região.É fundamental respeitar as leis que visam a conservação da natureza e a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas para as presentes e futuras gerações. Medidas educativas e fiscalização constante são essenciais para a proteção do meio ambiente e a promoção de um desenvolvimento sustentável.

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