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Homem é preso suspeito de filmar e vender vídeos íntimos da filha, em Luziânia

Última atualização 23/04/2024 | 10:31

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu um homem suspeito de forçar a própria filha, de 8 anos, gravar vídeos e tirar fotos pornográficas. A prisão ocorreu nesta quinta-feira, 18, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, após a mãe da criança denunciar o crime para a polícia.

Segundo a corporação, a mãe e o pai da criança compartilhavam a guarda da menina. O crime foi descoberto após a menina chegar em casa com um celular e ser questionada pela mãe de quem pertencia o aparelho. A criança respondeu que era do pai e, então, a mulher verificou o conteúdo que havia no celular. Foi neste momento que ela descobriu os vídeos pornográficos da própria filha.

Após encontra o conteúdo, a mãe foi até a delegacia para denunciar o crime. Devido a gravidade da denúncia, a corporação agiu rapidamente e prendeu o homem em flagrante na última sexta-feira, 19, pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

“Até o momento, não conseguimos determinar por quanto tempo ele vinha cometendo esse crime, mas pelos elementos encontrados em seu celular, parece que isso já ocorria há algum tempo”, disse Wallace Vieira.

Em depoimento, a criança informou que era ameaçada pelo próprio pai a gravar os conteúdos. Uma medida protetiva foi expedida pela Justiça para impedir de que o homem se aproxime novamente da criança.

Venda dos conteúdos

As fotos e vídeos gravados pelo pai da criança eram vendidos pela internet para outras pessoas. Segundo a investigação, ele cobrava pelas imagens e diversas transferências por PIX foram encontradas, com valores de R$ 50, R$ 100, R$ 200 e R$ 300.

O homem foi ouvido e liberado pela polícia. No entanto, uma perícia realizada no celular do suspeito deve averiguar se a prisão deverá ser solicitada novamente.

O acusado poderá responder pelos crimes de produção e venda de conteúdo pornográfico de menor de idade, previsto nos artigos 240 e 241 do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). Se condenado, o homem pode pegar pena máxima de 16 anos de prisão em regime fechado.