Homem é preso suspeito de furtar joalheria e esconder peças em cisterna, em Rio Verde

Homem é preso suspeito de furtar joalheria e esconder peças em cisterna, em Rio Verde

Um homem de 31 anos foi preso suspeito de furtar uma joalheria e esconder as peças avaliadas em R$ 650 mil dentro de uma cisterna, em Rio Verde. Segundo a Polícia Civil (PC), o homem trabalhava em uma obra ao lado da joalheria e descobriu que tinha um buraco que dava acesso interno à loja. 

As investigações mostram que o funcionário da obra teria relatado um buraco acidental no dia 24 de dezembro do ano passado e se ofereceu para consertar o dano para conseguir entrar na joalheria e conhecer a estrutura e o sistema de segurança. 

O crime aconteceu no dia 13 de fevereiro deste ano, mas a prisão foi realizada na última sexta-feira, 17. À polícia, o suspeito contou que no dia do crime abriu um outro buraco para entrar na loja durante a madrugada. 

Ainda de acordo com a PC, as câmeras de segurança ajudaram na identificação do homem, além de mostrarem que ele teve fácil acesso ao local da obra e usou instrumentos do próprio local para furtar os itens da joalheria. Além disso, as imagens apontam que o suspeito fingiu ser morador de rua. 

A corporação afirmou que o funcionário da obra confessou o crime e também contou que as joias estavam escondidas em uma cisterna com mais de 20 metros de profundidade. Uma parte da joias foi recuperada pela polícia.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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