Homem é preso suspeito de injúria racial em Aragoiânia: “pretinho porco”

Suspeito continua preso, mas passará por audiência de custódia ainda nesta terça-feira, 5 (Reprodução)

Um homem de 49 anos de idade foi preso suspeito de injúria racial, em Aragoiânia, mesorregião do Centro Goiano, na tarde desta segunda-feira, 04. De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), o autor e a vítima, de 34, possuíam um conflito por conta de um suposto furto de uma vaca.

Conforme relatado pelo delegado que está cuidando do caso, André Veloso, o suspeito estava acusando a vítima de ter furtado uma vaca da propriedade dele, mas a vítima negava tal fato.

Em vídeo compartilhado pela vítima e divulgado pela PC, é possível ouvir o autor acusando ele de ter furtado o animal e em seguida disparar os seguintes adjetivos: ‘preto’, ‘pretinho’, ‘de noite’, ‘porco’, ‘ladrão’ e ‘safado’, contou o delegado.

Ainda de acordo com a vítima, o suspeito havia feito a menção de que caso o encontrasse na rua novamente iria disparar tiros contra ele ou atropelá-lo.

“A vítima procurou a delegacia de polícia civil que imediatamente destacou uma equipe e efetuou a captura do autuado”, contou o delegado. “As investigações indicam, que em data anterior, o suposto autor já havia ofendido a vítima com expressões injuriosas de cunho racial”, disse André.

Ao Jornal Diário do Estado (DE), o delegado André contou que o suspeito continua preso, mas passará por audiência de custódia ainda nesta terça-feira, 05. Caso ele seja condenado pelos crimes, cumprirá a pena de dois a cinco anos de prisão.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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