Homem é preso suspeito de mandar matar advogado em Goiás: Detalhes da prisão no Mato Grosso

Homem é preso suspeito de mandar matar advogado executado a tiros na porta
de escritório em Goiás

Ele foi localizado e preso em Água Boa, no Mato Grosso. Suspeitos de executarem
o homicídio foram presos um dia após o crime.

Suspeito de mandar matar advogado em Rio Verde é preso

Suspeito de mandar matar advogado em Rio Verde é preso

Um homem foi preso suspeito de mandar matar o advogado Cássio Bruno Barroso
executado a tiros na porta de seu escritório, em Rio Verde, no sudoeste de
Goiás. A prisão aconteceu na cidade de Água Boa, no Mato Grosso, na noite de
quinta-feira (29). O advogado de 48 anos foi morto com cinco tiros quando
entrava em sua caminhonete, em frente ao escritório.

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O crime aconteceu em 3 de outubro de 2024. No dia seguinte, a polícia prendeu
quatro suspeitos de envolvimento na execução do assassinato. De acordo com a PM
de Goiás, os suspeitos foram presos em Nova Xavantina (MT), com apoio de forças
policiais do Mato Grosso e de Minas Gerais.

O nome do suspeito de ser o mandante do crime e os nomes dos executores não
foram divulgados pela PC. DE não conseguiu localizar a defesa de nenhum deles.

De acordo com a PC, o homem preso se beneficiaria com a morte do advogado e
teria financiado o grupo responsável pela execução do crime.

Durante as investigações, a polícia suspeitou que o crime tivesse relação com o
trabalho de Cássio, que atuava no setor do agronegócio.

> “Os indicativos de que a motivação tenha ligação com o exercício da profissão
> é mais por exclusão. Ele não tem envolvimento com drogas e crimes anteriores,
> não se envolveu em nenhuma confusão, não frequentava locais de risco e não
> vinha sendo ameaçado. Além disso, tinha ações de altos valores”, explicou o
> delegado Adelson Candeo, no dia 4 de outubro.

DE tentou contato com o delegado Adelson Candeo na tarde de sexta-feira (29),
mas não obteve retorno até a última atualização dessa reportagem. A Polícia
Civil informou que dará mais detalhes sobre a prisão no mandante do crime em
uma coletiva de imprensa a ser realizada na segunda-feira (2).

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Cássio Bruno Barroso, de 48 anos, foi morto com cinco ferimentos causados por
arma de fogo no abdômen, de acordo com a Guarda Civil Municipal (GCM). Um vídeo
mostra o momento em que, ao tentar entrar no carro, o advogado é baleado por
homens que estavam na porta do escritório.

Ainda de acordo com a GCM, ao chegarem no local do crime, a equipe dos guardas
cortou a blusa de Cássio para ver os ferimentos e tentar salvá-lo. O advogado
apresentava respiração lenta e batimentos fracos no momento do resgate.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu) foi acionado, mas constatou a
morte do advogado ainda no local.

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Nego Di enfrenta risco de prisão por postagens em redes sociais

Nego Di Enfrenta Risco de Prisão por Postagens em Redes Sociais

O Ministério Público do Rio Grande do Sul está analisando se o influenciador Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, violou as medidas cautelares impostas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) após sua soltura da Penitenciária Estadual de Canoas na quarta-feira, 27 de novembro. Nego Di, réu por estelionato e lavagem de dinheiro, teve sua liberdade provisória concedida, mas está sujeito a várias restrições.

Isso inclui a proibição de frequentar ou usar redes sociais, determinada pelo ministro Reynaldo Soares da Fonseca do STJ. No entanto, após sua soltura, o humorista apareceu em fotos e vídeos postados pelas suas advogadas e pela esposa, Gabriela Sousa, nas redes sociais.

Essas publicações, que incluíam imagens de Nego Di cantando pagode e tocando um instrumento de percussão, foram removidas das redes sociais, mas já geraram investigação do MP. O especialista em Ciências Criminais e professor da PUCRS, Marcos Eberhardt, explicou que a medida cautelar é de natureza pessoal e intransferível.

Se for interpretado que a postagem de terceiros serviu para transmitir uma mensagem ou recado ao público, isso pode implicar em descumprimento da determinação. Caso seja comprovado o descumprimento, Nego Di pode voltar à prisão.

Além da proibição de usar redes sociais, o humorista deve comparecer periodicamente em juízo para justificar suas atividades, não pode mudar de endereço sem autorização judicial, não pode se ausentar da comarca sem prévia comunicação e deve entregar seu passaporte. O MP informou que todas as informações e notícias serão analisadas, e o caso está com a Promotoria de Canoas.

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