Homem é preso suspeito de matar esposa e filho em incêndio, em São Domingos

Um homem foi preso nesta terça-feira (24) suspeitos do homicídio da esposa e do filho achados mortos em um incêndio na casa onde moravam, em São Domingos, no nordeste do estado. No dia do crime, as chamas foram apagadas pelos vizinhos das vítimas.

De acordo com a delegada Lucilene Guimarães, o suspeito foi preso pelo crime de homicídio. Outros detalhes não podem ser repassados pois a investigação ocorre em sigilo.

Reelembre o caso

O crime aconteceu na manhã de sábado (21), no Setor Aeroporto. Segundo moradores, Eliete Carvalho de Jesus, de 30 anos, e Davi Carvalho da Silva, de apenas 2 anos, estavam dentro de casa quando o incêndio começou. Ao ver a residência pegando fogo, os vizinhos acionaram a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, mas as chamas já haviam tomado conta do local.

O quartel mais próximo dos bombeiros fica na cidade de Campos Belos, a 90km de São Domingos. Os militares não conseguiram chegar a tempo para salvar mãe e filho, já que demoraram mais de uma hora na estrada. Vítimas morreram no local.

O Corpo de Bombeiros constatou que as chamas destruíram a sala da casa. Vizinhos acreditavam que se tratava de um incêndio causado por um celular que estava carregando em uma tomada.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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