Homem é preso suspeito de matar mulher e esconder corpo por dois dias no quintal, em Jataí

Uma mulher que estava desaparecida desde a última quarta-feira, 06, foi localizada morta no quintal de uma residência localizada na Avenida Presidente Tancredo Neves no setor Planalto, em Jataí.

A mãe da vítima procurou a Polícia Civil para informar o desaparecimento da mulher de 45 anos, e contou que a mesma era usuária de drogas e havia saído acompanhada de um estranho e não havia retornado para casa e nem dado notícias. Neste mesmo dia, o pai da mulher foi até a casa do suspeito para saber informações sobre ela, porém o home disse que ela já havia ido embora e não sabia onde ela estava.

Com o apoio da Polícia Militar, a mãe da vítima foi até a moradia do suspeito para saber sobre a vítima. Quando a equipe e a mãe da vítima chegaram ao local, estava tudo escuro e aparentando não ter ninguém em casa. No local, os militares encontraram o corpo de Carla Simone Lemes da Silva de 45 anos no quintal da casa com o corpo coberto de entulhos.

Ao adentrar a casa, os militares encontraram o suspeito escondido embaixo da cama. Foi dado voz de prisão, depois de ser algemado e questionado sobre a motivação do crime, ele contou que a matou porque ela havia furtado seu dinheiro e que o crime foi cometido com uma faca de mesa na região do peito dentro do banheiro. Ele acrescentou que carregou o corpo até o quintal, onde o escondeu nos entulhos para posteriormente desovar em outro lugar. 

Altomar Vieira da Silva, de 59 anos, foi preso e conduzido à delegacia da Polícia Civil para os procedimentos legais.

Imagens de câmeras próximas ao local mostram a vítima e o investigado saindo na quinta-feira, 07, para comprar bebida em uma distribuidora perto da casa do suspeito e depois a mulher não é mais vista. Devido ao estado de decomposição do corpo, a suspeita é que a mulher tenha sido morta há dois dias.

A Polícia Científica realizou a perícia no local e o IML recolheu o corpo.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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