Homem é preso suspeito de oferecer relações sexuais com afilhado para desconhecido

Homem é preso suspeito de oferecer relações sexuais com afilhado para desconhecido

Um professor de ginástica que atua em uma academia localizada no Distrito Federal foi preso pela Polícia Civil (PCDF), suspeito de armazenar vídeos com registros de cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes. O caso aconteceu no último domingo, 03, e o homem responde em liberdade, por ter pagado uma fiança de R$ 1,5 mil arbitrada pela Justiça.

A coluna “Na Mira”, do Metrópoles, teve acesso a áudios enviados pelo suspeito a um homem oferecendo sexo com a participação do afilhado, de 13 anos. Nos conteúdos enviados pelo WhatsApp, ele tenta promover a relação sexual entre um desconhecido e o menor de idade. Ainda nas gravações, o suspeito afirma que um ex-namorado já havia mantido relações com o afilhado.

Diante dos expostos, uma testemunha foi até a 5ª DP (Área Central) e denunciou o crime, informando que conheceu o autor em site de relacionamento e que eles começaram a conversar por um aplicativo de mensagens. Segundo ele, foi já no aplicativo que o suspeito enviava os áudios e vídeos com conteúdos pedófilos.

Além de sugerir que o desconhecido mantivesse relações com o menor de idade, o suspeito ainda deu a ideia de que os dois transassem juntos com o afilhado. O denunciante, por sua vez, relatou que a sugestão era crime e decidiu procurar a delegacia, denunciando o crime ainda no domingo.

Prisão em flagrante

Os agentes da 5ª DP foram até a academia que o suspeito trabalhava. No celular, encontraram vídeos com cenas de relações sexuais explícitas envolvendo crianças e adolescentes. Ao ser questionado sobre o conteúdo e a proposta feita ao denunciante, ele afirmou que isso era apenas uma fantasia e que já estava tratando psicologicamente.

Em defesa própria, o suspeito afirmou que nunca praticou relações sexuais com crianças ou adolescentes, autorizando que os policiais fossem até o apartamento para buscas.

No apartamento, os policiais apreenderam um tablet e um notebook de propriedade do suspeito, itens que ainda serão periciados. O suspeito foi autuado em flagrante e deve responder por armazenamento de vídeos com cenas de relações sexuais envolvendo crianças ou adolescentes e por transmitir o conteúdo.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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