Homem é preso transportando 340 quilos de maconha escondidos em caixas de ovos no Paraná

Um homem foi preso em flagrante, sendo este o responsável por afirmar para a polícia que o veículo em questão estava vazio. A surpreendente quantidade de 340 quilos de maconha foi encontrada habilmente escondida em caixas de ovos na região de Santa Terezinha de Itaipu, no oeste do Paraná, o que gerou um alerta nas autoridades locais. Esse episódio ocorreu na noite de terça-feira (10) e foi reportado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) que, através de um vídeo divulgado, mostrou como os policiais removeram as caixas do caminhão, revelando os tabletes de droga dispersos pelo chão.

De acordo com a PRF, por volta das 22h, uma equipe de policiais deu ordem de parada ao motorista de um caminhão que trafegava na BR-277, no trajeto entre Foz do Iguaçu e Cascavel. Ao ser indagado sobre a carga transportada, o jovem condutor, de apenas 23 anos, alegou às autoridades que o veículo não continha nada em seu interior, o que se provou ser uma informação errônea diante da apreensão surpreendente das drogas.

Durante a abordagem, os policiais da PRF detectaram um cheiro característico de maconha emanando do compartimento de carga do caminhão. Após inspeção minuciosa, os agentes descobriram diversos tabletes de maconha escondidos em caixas de ovos de uma marca específica. Assim, o motorista foi detido no ato e confessou ter recebido uma quantia em dinheiro para transportar a droga até Cascavel, configurando, portanto, o crime de tráfico de entorpecentes.

Toda a situação foi encaminhada às autoridades policiais competentes em Cascavel, que agora conduzem as investigações sobre o caso. A apreensão dos 340 quilos de maconha escondidos nas caixas de ovos representa mais uma ação bem-sucedida na luta contra o tráfico de drogas na região do oeste do Paraná, acendendo um alerta sobre a importância do trabalho contínuo das forças de segurança para coibir tais práticas ilícitas.

Essa descoberta ilícita reforça a necessidade de manter a vigilância e ação firme no combate ao tráfico de drogas, visando a proteção e segurança da população. A colaboração entre as forças de segurança e a cooperação da comunidade são cruciais para coibir a criminalidade e garantir um ambiente pacífico e livre de drogas. Manifestações como essa evidenciam a importância do trabalho conjunto entre as instâncias de segurança para manter a ordem e a tranquilidade na sociedade. Cada nova apreensão representa um passo na direção de um ambiente mais seguro e protegido para todos.

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Falso médico responsável pela morte de menina de 10 anos no ES é preso no PR

Falso médico que responde pela morte de menina de 10 anos em hospital do ES é
preso no PR

Ana Luísa, de 10 anos, morreu 20 minutos após dar entrada em um hospital
estadual do Espírito Santo. A criança foi atendida por Leonardo Luz Moreira, que
falsificou diploma de medicina e atuou como médico na unidade.

Falso médico que atuou em São Mateus é preso no Paraná

O falso médico que responde pela morte de uma criança de 10 anos no Espírito Santo foi preso no
último domingo (15), no Paraná. Leonardo Luz Moreira respondia em liberdade, mas
teve a prisão preventiva decretada por descumprir a ordem de não sair do país
sem permissão para cursar medicina no Paraguai.

O falso médico foi preso pela Polícia Militar do Estado do Paraná, onde alegava
morar, e localizado com a ajuda da mãe da vítima, que procurou o Ministério
Público e disse que o homem cursava a faculdade no exterior.

A pequena Ana Luísa foi atendida por Leonardo Luz em janeiro de 2021 e morreu 20
minutos após dar entrada no Hospital
Estadual Roberto Silvares, em São Mateus, no Norte do
Espírito Santo.

A prisão foi realizada após várias tentativas do Ministério Público de buscar o
réu em endereços que eram mencionados por ele. Mas o falso médico nunca foi
encontrado em nenhum dos locais apontados. A partir disso, foi descoberto que
ele estudava medicina no Paraguai.

O homem é acusado dos crimes de homicídio qualificado, exercício ilegal da
medicina e falsidade ideológica, praticados em janeiro de 2021. O réu também
falsificou um prontuário médico enquanto atuava ilegalmente.

Além disso, o falso médico adulterou documentos para tentar comprovar que era
formado em uma faculdade de medicina da Bolívia, onde estudou apenas por seis
meses.

No dia 18 de agosto de 2021, sete meses após da morte da criança, Leonardo foi
preso pela Polícia Federal, mas, desde dezembro do mesmo ano, passou a responder em liberdade.

Segundo o Ministério Público, atualmente, o processo está na fase de preparação
para julgamento pelo Tribunal do Júri e o órgão acredita que o julgamento do
falso médico poderá ocorrer nos primeiros meses de 2025.

DE não conseguiu contato com a defesa de Leonardo Luz
Moreira.

ALÍVIO

A mãe de Ana Luísa, Alessandra Ferreira Marcelino, disse que quase quatro anos
depois da morte da filha, ficou aliviada após receber a notícia da prisão do falso
médico.

“Saber que a justiça está sendo cumprida. Que está caminhando para um desfecho
dessa trágica história. Desde o início foi um caso complexo, mas o empenho da
Polícia Civil, do Ministério Público, pela instauração do inquérito, pela
investigação”, apontou Alessandra.

Alessandra ajudou na investigação ao mostrar que tinha recebido informações
sobre o possível paradeiro de Leonardo Luz Moreira.

“Recebi uma foto, o nome da faculdade que ele estava cursando e eu procurei o
Ministério Público munida dessa foto e falei que ele estava no Paraguai. Com
isso ele estava descumprindo a medida de não deixar o país por responder um
processo de homicídio qualificado e ele foi preso”, disse a mãe.

ENTENDA O CASO

Alessandra Ferreira Marcelino, mãe da menina que morreu, contou que a filha, Ana
Luísa, começou a passar mal na noite do dia 11 de janeiro de 2021 com dores de
barriga e vômitos.

Ela levou a menina para o hospital, onde foi atendida pelo falso médico Leonardo
Luz Moreira.

Segundo a mãe de Ana Luísa, Leonardo atendeu a criança sem encostar nela e disse
que o diagnóstico era gastroenterite. Cerca de 20 minutos depois de dar entrada
no hospital, a criança morreu.

Alessandra acreditava em erro até realmente descobrir que o homem trabalhava com
diploma falso.

“É uma revolta muito grande. Como que você confia o seu filho pra um médico e
depois você descobre que não é médico? Então, é um sentimento de muita
revolta”, disse.

Para deixar a lembrança da menina mais viva, a mãe tatuou no antebraço um
desenho feito por Ana Luísa, além de preservar o quarto dela como era.

“Lutamos por Justiça para que ninguém, nenhuma mãe, passe pelo que eu estou
passando. Ninguém tem o direito de fazer isso”, disse a professora.

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