Homem é proibido de se aproximar de casal de mulheres vítimas de homofobia no supermercado

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Homem acusado de homofobia contra casal de mulheres em supermercado está
proibido de se aproximar das vítimas

A Justiça atendeu ao pedido do Ministério Público e determinou que Paulo Henrique Mariano Cordeiro não pode fazer contato direto com Gabriela Thais Santos Borges e Gabriela Lopes Fernandes, nem por meio de mensagens ou telefone. Ele é suspeito de proferir ataques homofóbicos contra as duas mulheres enquanto estavam em uma fila de supermercado com o filho.

De acordo com a decisão judicial, Paulo Henrique está proibido de se aproximar ou frequentar locais como casa, trabalho ou qualquer outro espaço onde as vítimas estejam presentes. Além disso, o contato também não pode ser feito com familiares e testemunhas, seja por telefone, redes sociais ou mensagens. O descumprimento dessas medidas pode resultar em prisão preventiva.

A determinação da Justiça foi baseada nas investigações, que apontaram riscos em uma possível aproximação de Paulo Henrique Mariano Cordeiro junto às vítimas. Por isso, a integridade física e psicológica das mulheres deve ser preservada a todo custo. Quanto a Graciana Alves da Silva, que estava com Paulo Henrique no momento dos fatos, a Justiça não encontrou elementos suficientes para justificar a aplicação de medidas cautelares contra ela.

Um casal de mulheres foi vítima de ofensas homofóbicas em um supermercado do bairro Nova Suíssa, em Belo Horizonte, durante uma discussão em uma fila de caixa. A situação ocorreu em junho deste ano e parte das agressões foi gravada pelas próprias vítimas. No entanto, no dia do ocorrido, ninguém foi detido.

Segundo o relato feito à polícia pelas vítimas, a discussão começou quando Paulo Henrique Mariano Cordeiro e Graciana Alves da Silva, ao perceberem que o casal de mulheres estava com um filho menor, iniciaram os insultos. Na fila do caixa, as vítimas ouviram comentários desrespeitosos por parte do casal agressor, que zombava da situação das “duas mães”.

Diante do desentendimento, Graciana começou a empurrar o carrinho de compras de uma das mulheres, mesmo após ser solicitada a esperar. As ofensas homofóbicas proferidas por Paulo Henrique agravaram a situação, conforme relatado pelas vítimas. A Justiça ressaltou a importância de manter a restrição de contato entre Paulo Henrique e as vítimas para a segurança e bem-estar dessas mulheres.

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