Homem em surto depreda Igreja de Santa Tereza em Mariana

Diário do Estado Triângulo é depredada em cidade histórica de MG

Igreja de Santa Tereza de Ávila, em Mariana, teve mobiliário e peças históricas danificadas por um homem em surto, de acordo com a Polícia Militar.

Homem, em surto, quebra objetos de uma igreja, em Mariana

Um homem, que segundo a Polícia Militar, estava em surto, depredou a histórica Igreja de Santa Tereza de Ávila, construída na primeira metade do século XVIII, durante o Ciclo do Ouro, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais. O crime ocorreu na segunda-feira (6), no distrito de Bandeirantes.

O homem quebrou vários objetos dentro da igreja, como portas, bancos, cadeiras, castiçais e lustres históricos. A Polícia Militar foi acionada e encontrou o suspeito já em casa, bastante agitado e com a fala desconexa.

Os policiais conversaram com ele e o convenceram a procurar a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Mariana para receber atendimento. Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, ele foi medicado e encaminhado com urgência para o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da cidade.

Segundo historiadores, a Igreja de Santa Tereza de Ávila é possivelmente a precursora do estilo arquitetônico maneirista, que surgiu na Itália e se estendeu pela Europa entre 1520 e 1610, período entre a renascença e o barroco. O maneirismo foi adotado em várias capelas mineiras construídas na região.

Em nota, a Polícia Civil informou que instaurou um inquérito para apurar a denúncia de dano ao patrimônio.

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Fotógrafo brasileiro desaparecido é encontrado no Rio Sena após percorrer 20km, diz PF

Corpo de fotógrafo brasileiro percorreu 20 quilômetros no Rio Sena, diz PF

Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, estava desaparecido desde 26 de novembro de
2024 em Paris, na França. Corpo dele foi encontrado na altura de Saint-Denis,
uma cidade vizinha à capital francesa.

O corpo do fotógrafo mineiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, que estava desaparecido na França, foi encontrado, no último sábado (4), em um ponto do Rio Sena, próximo a Paris. Segundo a Polícia Federal do Brasil, por causa da correnteza, ele percorreu cerca de 20 quilômetros até Saint-Denis, uma cidade vizinha à capital francesa.

De acordo com amigos, as autoridades do país europeu trabalham com a hipótese de que a morte tenha sido ocasionada por afogamento, sem sinais de violência. O suposto local da queda na água seria a Ilha dos Cisnes, perto da Torre Eiffel, onde câmeras de segurança teriam filmado o brasileiro pela última vez.

Até a última atualização desta reportagem, não havia informações sobre quando ou como o brasileiro pode ter se afogado (leia mais abaixo o que ocorreu antes de ele desaparecer). O Diário do Estado procurou a Prefeitura de Polícia de Paris para mais detalhes e aguarda retorno.

Em dezembro do ano passado, policiais fizeram buscas por Flávio em necrotérios e hospitais. As bagagens do fotógrafo foram analisadas por um representante da PF no país europeu. Colegas e parentes se mobilizaram para conseguir mais informações e descobrir o paradeiro dele.

O Ministério das Relações Exteriores informou, em nota, que o Consulado-Geral do Brasil em Paris foi notificado, na quinta-feira (9), sobre a morte do brasileiro e que está em contato com familiares.

Morador de Belo Horizonte, Flávio de Castro Sousa chegou à capital francesa em novembro do ano passado e tinha uma passagem de volta ao Brasil para a mesma data em que sumiu. O fotógrafo era formado em artes plásticas pela Escola Guignard, da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), e sócio da empresa Toujours Fotografia. Nas redes sociais, o brasileiro se apresentava como Flávio Carrilho e dizia ser um entusiasta das câmeras analógicas.

O fotógrafo desapareceu em 26 de novembro, data em que voltaria para o Brasil. Ele foi visto pela última vez em um apartamento de aluguel por temporada em Paris. Após ser liberado de um hospital, Flávio não deu mais notícias e seus pertences foram retirados do local por terceiros.

Conforme a família, a embaixada brasileira solicitou à Interpol um alerta para localizar o fotógrafo e as autoridades francesas investigaram o caso. Em dezembro de 2024, Flávio foi incluído na Difusão Amarela da Interpol, o que emite um alerta para as forças policiais dos países membros da organização internacional.

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