Homem é encontrado morto após matar família e PM no Rio Grande do Sul

Em uma tragédia que chocou a cidade de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, um homem foi encontrado morto dentro de sua casa após um violento episódio que resultou na morte de várias pessoas e ferimentos em outras. O homem havia mantido sua família em cárcere privado antes dos eventos trágicos.

O caso ocorreu na noite de segunda-feira, 22. Segundo a polícia, a corporação foi acionada por vizinhos que denunciaram que o atirador mantinha os pais em cárcere privado. Assim que viu os agentes, o crime atirou contra eles e os familiares. O homem também atirou contra dois drones utilizados pela polícia durante a operação.

De acordo com as autoridades, o homem matou o pai, de 71 anos, o irmão, de 49 anos, e um policial militar que havia respondido à ocorrência. Além disso, nove pessoas ficaram feridas durante o incidente, incluindo a mãe, a cunhada dele e outros seis policiais.

A casa foi invadida após nove horas de cerco na manhã desta quarta-feira, 23, após a morte do atirador de 45 anos. Até o início da manhã desta quarta-feira, a Brigada Militar (BM) tentou negociar a rendição do atirador dentro da casa, no bairro Ouro Branco.

Os feridos foram encaminhados ao Hospital Municipal de Novo Hamburgo, para atendimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos