Informações preliminares do Departamento de Polícia Técnica (DPT) indicam que o homem encontrado morto dentro de um porta-malas em Barreias, no oeste da Bahia, morreu devido a asfixia por sufocação. Uma câmera de segurança comprovou que a vítima entrou no porta-malas do carro sozinho.
De acordo com a delegada Gyovanna Vieira, responsável pelo caso, um líquido amarelo foi retirado da traqueia e do estômago dele e serão submetidos a análise. O laudo final do DPT tem previsão de conclusão na próxima semana. O corpo de Thiago Foloni Silva, de 29 anos, foi encontrado em 11 de maio deste ano, sem sinais de violência. O dono de um veículo acionou a polícia após abrir o porta-malas do próprio carro e encontrar o corpo. Ele ainda disse que não sabia como o corpo foi parar no compartimento do carro.
Segundo a Polícia Civil, o homem disse que levou o veículo para uma concessionária, onde pretendia vendê-lo no sábado (10). Como não conseguiu fazer a venda, buscou o carro no local. Ao estacionar na frente de casa e fazer uma vistoria, encontrou o corpo no porta-malas. Uma câmera de segurança comprovou a versão do dono do veículo. As imagens mostram que Thiago Foloni deixou o local sozinho, por volta das 12h do dia 10 de maio, e entrou no porta-malas com o carro em movimento. No momento, o motorista estava dentro do veículo e deixava o local dirigindo.
A polícia de Barreiras disse que Thiago é natural de São Benedito, no Ceará, e não tem antecedentes criminais. A polícia trabalha com algumas linhas de investigação, como a possibilidade de Thiago ter respirado monóxido de carbono, ter morrido asfixiado dentro do porta-malas, ter bebido gasolina ou ter sofrido um surto psicótico antes de pular no veículo.
Em depoimento, um amigo de Thiago, que ele visitava na Bahia, contou que o cearense viu o carro na concessionária, se interessou pelo veículo e chegou a negociar uma possível compra. O amigo de Thiago disse ainda que o rapaz teve surtos psicóticos nos últimos dias. Não há indícios de violência no caso, que segue sendo investigado pelas autoridades competentes.
