Homem entra em lar de idosos e esfaqueia enfermeiro, em Inhumas

Um enfermeiro foi esfaqueado enquanto trabalhava num lar de idosos na cidade de Inhumas, nesta terça-feira, 8. Segundo informou um funcionário do abrigo ao Diário do Estado, um homem desconhecido, descrito como “morador de rua”, entrou no local com uma faca, gritando e ameaçando a todos. Ele tem 36 anos.

O enfermeiro, que preparava o café da manhã, ficou com medo pela agitação do desconhecido, e entrou em luta corporal com ele. O enfermeiro teria levado “dois ou três cortes”, mas mesmo assim imobilizou o homem, enquanto a Polícia Militar já estava sendo acionada.

Em pouco tempo, a viatura teria chegado e prendido o autor do ataque, que foi descrito como tendo “problemas psicológicos”, e até agora não se sabe de motivos pessoais para o ato. Já o enfermeiro passa bem, mas foi encaminhado para o Hugol, em Goiânia.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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