Homem fantasiado de jacaré é preso por boca de urna na Paraíba

Homem fantasiado de jacaré é preso por boca de urna na Paraíba

Em um caso que chamou a atenção por sua singularidade, um homem fantasiado de jacaré foi preso na cidade de Santa Rita, na região metropolitana de João Pessoa, na Paraíba, sob suspeita de praticar boca de urna. A ocorrência, registrada no domingo, 6 de outubro de 2024, gerou aglomeração e confusão na zona eleitoral.

O homem fantasiado de jacaré foi detido após a Polícia Militar receber denúncias anônimas sobre suposto crime de boca de urna. Ele estava gritando o nome de um candidato e destratando outro, conhecido pelo apelido de Jacaré, o que provocou aglomeração na zona eleitoral.

Após a detenção, o suspeito foi conduzido à base da Polícia Federal em João Pessoa para o registro da ocorrência. A ação rápida das autoridades visou manter a ordem e garantir a legalidade do processo eleitoral.

O homem pode enfrentar consequências legais severas por propaganda irregular e boca de urna, incluindo multas e possivelmente até mesmo pena de prisão, dependendo da gravidade do caso e das provas apresentadas.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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