Homem ferido em ataque de cão em Várzea Paulista: cachorro morre durante resgate e vítima é levada à UPA

Um homem ficou ferido após ser atacado por um cão de grande porte que invadiu a casa dele, em Várzea Paulista, DE, no início da tarde deste sábado (30). De acordo com a Defesa Civil, a ocorrência foi atendida no Jardim Mirante, na Rua Itapema. A vítima chegou em casa e se deparou com o animal, em seguida, foi atacada. O cachorro mordeu o braço e permaneceu com a mandíbula presa à mão da vítima por alguns instantes. Além de agentes da Defesa Civil, a ocorrência também foi atendida pelo Corpo de Bombeiros, que fez o resgate do morador e tentou socorrer o animal. No entanto, o cão morreu durante a ação.

Ainda, segundo a Defesa Civil, o homem foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Várzea Paulista com ferimentos moderados. A ocorrência foi protocolada junto ao Centro de Controle de Zoonoses e Vetores do município. O corpo do animal passará por exames para identificar a causa da morte e se ele pode ter transmitido algum tipo de doença à vítima.

A vítima teve escoriações no braço e a mão fraturada, sendo socorrida e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Várzea Paulista. Mais informações sobre o caso podem ser acompanhadas no G1 Sorocaba e Jundiaí.

Diante do incidente, é importante sempre tomar cuidado com animais estranhos, evitando se aproximar de cães desconhecidos. Além disso, é fundamental manter a vacinação em dia para prevenir possíveis complicações em caso de contato com animais potencialmente perigosos. A vigilância em relação a animais agressivos é essencial para garantir a segurança e bem-estar de todos.

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Decisão judicial proíbe venda ilegal de lotes em Terra Indígena na Grande São Paulo

A Justiça Federal proibiu a realização de construções e a venda ilegal de lotes na Terra Indígena Tenondé Porã, localizada na Grande São Paulo. A decisão veio em resposta a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal contra Talita Bueno da Silva, acusada de comercializar terrenos dentro da área protegida. Talita vendia lotes de mil metros quadrados por R$ 30 mil e demarcava os terrenos com cercas, o que configurava uma atividade ilegal.

Todas as ações de Talita eram feitas de forma clandestina, uma vez que no Brasil não é permitido comercializar terras indígenas. Além disso, a ré também teria ameaçado lideranças Guarani, agentes da Funai e do Ibama, e tentado ocupar a região em outras ocasiões recentes. Fiscais da Funai e do Ibama conseguiram remover os invasores e demolir as construções, evitando a necessidade de intervenção judicial.

A decisão judicial proíbe a realização de novas construções e a venda de lotes na área indígena, bem como determina a remoção de cercas, estruturas, resíduos e entulhos existentes, sob pena de multa diária de R$ 1 mil em caso de descumprimento. Além de Talita, outros invasores também estão proibidos de retornar à Terra Indígena Tenondé Porã. O caso também está sendo investigado pela Polícia Federal.

Steven Shuniti Zwicker, autor da ação contra Talita, alerta para o risco de outros compradores terem adquirido lotes da ré e tentarem ocupar a região em breve. A comercialização ilegal de terras indígenas representa uma grave violação dos direitos dos povos tradicionais e da legislação ambiental vigente. É fundamental que medidas rigorosas sejam tomadas para proteger esses territórios e evitar a exploração predatória de recursos naturais.

A venda ilegal de lotes em terras indígenas prejudica não apenas as comunidades locais, mas também o equilíbrio ambiental e a preservação da biodiversidade. A atuação da Justiça e dos órgãos fiscalizadores é essencial para coibir práticas ilícitas e garantir a proteção desses territórios sagrados. A população deve estar atenta e denunciar casos de invasão e comercialização irregular de terras indígenas, contribuindo para a preservação dessas áreas fundamentais para a conservação da natureza e da cultura dos povos originários.

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