Homem foragido há 17 anos é preso

No Maranhão, Cláudio assumiu uma nova identidade e se passava por Daniel Plácido da Silva, além de afirmar que era professor de Jiu-Jitsu (Foto: Divulgação/PC)

Homem foragido há 17 anos é preso

Cláudio Soares dos Santos, de 36 anos, foi preso pela Polícia Civil (PC-GO), em Campos Belos de Goiás. A ação foi realizada, na semana passada, por meio do Grupo Antirroubo a Bancos (GAB) da Delegacia de Investigações Criminais (DEIC).

Em 2002 o indivíduo, acompanhado de outros dois criminosos que já foram presos, cometeu o crime de latrocínio (roubo seguido de morte), no Setor Parque das Laranjeiras, em Goiânia. Eles invadiram a casa de um deficiente físico, que foi amarrado com arames e espancado, levando-o a morte dois dias após o crime. Os infratores fugiram com uma televisão e estavam foragidos desde então. As investigações continuaram e Cláudio foi processado, julgado e condenado a penas que, somadas, chegam a quase 11 anos de prisão.

De acordo com a polícia, após a prática dos crimes, o autor mudou-se para o Maranhão, embora estivesse sempre em Campos Belos, cidade em que nasceu. Durante esse período, Cláudio assumiu uma nova identidade e se passava por Daniel Plácido da Silva, utilizando documentos falsos. Lá, ele se apresentava como professor de Jiu-Jitsu.

Segundo a delegada Mayana Rezende, titular da especializada, a localização do suspeito foi possível em razão do compartilhamento de informações com o Departamento de Combate a Roubos a Instituições Financeiras da Polícia Civil do Maranhão (DCRIF), que investiga o seu envolvimento também em roubos a instituições financeiras e a carros-fortes no Estado.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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