Homem furta celular, carro e ainda agride e expulsa esposa da própria casa

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Homem furta celular, carro e ainda agride e expulsa esposa da própria casa

Um homem foi preso por violência contra a mulher na manhã desta sexta-feira, 27. O Batalhão Maria da Penha foi acionado quando o suspeito expulsou a esposa da própria casa dela onde mora com as filhas aos empurrões após lesionar um dos braços da mulher em uma discussão. Em seguida, ele fugiu. A vítima procurou a Delegacia da Mulher (Deam) e registrou ocorrência. 

 

Uma força-tarefa visitou cinco endereços para tentar encontrá-lo. Ele havia furtado o celular, o carro e os documentos da mulher e, por meio de outro telefone, a vítima tentou contato para pedir a devolução dos objetos. O homem, porém, se negou, debochou da ex e ainda enviou mensagens para contatos dela. O companheiro foi localizado posteriormente e detido. 

 

Os crimes contra a mulher sofreram aumento de 2,7% entre os meses de janeiro e setembro de 2022. Em nove meses (272 dias), o estado registrou 28.816 casos, enquanto no mesmo período do ano passado foram 27.992 ocorrências. Ou seja, a cada hora, quatro mulheres sofreram algum tipo de crime, totalizando 105 registros por dia e 3.178 por mês.

 

As denúncias de violência contra a podem ser feitas de forma anônima por meio do Disque 180 e Disque 197. Caso a vítima se sinta mais segura, ela também pode comparecer em qualquer delegacia de forma presencial. Além disso, canais de saúde também podem ser meios de denunciar o homem agressor.

 

A Guarda Civil Municipal de Goiânia(GCM) tem um grupamento exclusivo para esse tipo de atendimento. São 20 integrantes que se revezam em três equipes com atuação em toda a capital diariamente. Por meio do telefone 153, as viaturas mais próximas da Patrulha, ou pelo (62) 3524.8121 da Ronda Municipal (Romu) são enviadas ao local em que a mulher está. No caso das assistidas pela patrulha, há a possibilidade de chamar socorro por meio de um botão de pânico dentro do Aplicativo Prefeitura 24 horas. A atuação é conjunta com a Polícia Militar. 

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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