Homem furta medicamento hospitalar e tentar furtar ambulância do Samu em Jataí

Na tarde deste último domingo, 13, a  Polícia Militar (PM) prendeu um homem de 37 anos suspeito de furtar medicamentos utilizados no tratamento da dor em um hospital de Jataí, no Sudoeste goiano. Após isso, o homem teria tentado furtar uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em outra unidade hospitalar da região.

Conforme informações da PM, a corporação foi acionada para atuar em ocorrência de furto que teria acontecido no Hospital Padre Tiago, no setor Central, em Jataí. De acordo com uma assistente social da unidade, que teria acionado a polícia, por volta das 5h de domingo, o homem entrou na enfermaria da unidade e furtado vários analgésicos opióides, tipo de medicamento usado para alívio da dor.

Aos policiais, a assistente social informou que viu o homem saindo da enfermaria com os medicamentos e, comprovou o furto ao verificar o sistema de monitoramento.

A PM deu início às diligências, porém aproximando das 14h30 do mesmo dia, foi novamente acionada, dessa vez para atuar numa ocorrência de tentativa de furto de uma ambulância do Samu no Hospital das Clínicas Dr. Serafim de Carvalho, também em Jataí. Ao chegar no local indicado, o suspeito já havia sido contido por um soldado do Corpo de Bombeiros que estava em serviço no local, foi preciso luta corporal para conter o homem. 

Depois de verificação, os policiais constataram que era mesma pessoa responsavel pelos dois furtos.  Questionado sobre os crimes, o suspeito alegou que era viciado no uso de opióides.

O homem foi encaminhado à delegacia, onde foi ouvido. Ele ficou à disposição do Poder Judiciário.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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