Homem invade casa e esfaqueia família da ex-namorada, em Posse

Uma mulher foi esfaqueada após ter a casa invadida pelo ex-namorado, em Posse, na região nordeste de Goiás. Segundo o delegado Humberto Soares, a vítima estava na companhia dos pais, do atual namorado e de um amigo, que também foram atingidos pelo suspeito com golpes de faca.

A mãe da mulher, inclusive, não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã desta terça-feira, 31, no município goiano. Já as outras quatro vítimas foram encaminhadas em estado grave a um hospital de Goiânia. O crime ocorreu no último domingo, 29. 

“A motivação do crime se deu por ciúmes. O suspeito não aceitava o fim do relacionamento e resolveu ceifar a vida da vítima e de sua família. Ele chegou no local do crime de modo abrupto, as omissas e, assim que adentrou a casa, atingiu todos que lá estavam com golpe de faca”, explicou.

Humberto afirmou que o suspeito ainda continua foragido até a manhã desta terça, mas que a corporação está procurando por ele. Mesmo tendo fugido após o crime, o celular do suspeito foi apreendido pela corporação.

Família foi esfaqueada após ter a casa invadida. (Foto: Divulgação/PC)

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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