Homem invade casa e mata duas crianças em Bonópolis

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Homem invade casa e mata duas crianças em Bonópolis

Um crime bárbaro marcou a noite desta quarta-feira, 6, na pequena cidade de Bonópolis, na região Norte do estado de Goiás. Um homem invadiu uma casa, matou duas crianças e fugiu. A Polícia Civil (PC) e a Polícia Militar (PM) estão à procura do suspeito.

Crime em Bonópolis

Diário do Estado conversou com alguns moradores de Bonópolis para entender melhor a situação. De acordo com habitantes, muitas pessoas que buscam fugir de algo ou alguém costumam ir para a cidade como destino de fuga.

Segundo testemunhas, um homem pediu informações para uma mulher a respeito da localização da casa de sua suposta namorada. A cidadã o ajudou, e então ele partiu até o local. Ao chegar, a dona da residência não estava presente. Porém, os filhos da mulher se encontravam no lugar.

Eram duas crianças, uma menina de cinco anos e um menino de sete. Em informações de policiais, a mãe encontrou o filho morto dentro de casa, assim que voltou da rua. Testemunhas relataram que o homem foi visto saindo da casa com um saco preto.

A equipe então iniciou as buscas pela garota, e a encontrou em uma das saídas de Bonópolis. Ao DE, moradores afirmaram que a mãe fugiu da cidade após o assassinato dos seus filhos.

Além disso, alguns disseram que o homem estuprou as crianças após matá-las, logo antes de sair da casa com o saco preto. Essa informação, no entanto, não foi confirmada. A PC e a PM estão investigando o caso e procurando pelo suspeito dos assassinatos.

Em nota emitida na manhã desta quinta, 7, a PC confirmou que a menina apresentava sinais de abuso sexual e que ambas as crianças tiveram seus pescoços cortados. Policiais já identificaram o suspeito e estão realizando buscas em área de difícil acesso e sem sinal de celular, na região de Bonópolis.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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