Homem investigado por difamação é preso suspeito de estelionato, em Goiânia

Nesta terça-feira, 02, um jovem de 24 anos foi preso em flagrante suspeito de vender cadeiras para salões de festas e barbearias, mas não entregar os produtos. Conforme a Polícia Civil (PC), ele foi preso no setor Real Conquista, em Goiânia.

De acordo com a PC, ele já estava sendo investigado em possível participação dele em difamação contra dupla sertaneja feminina usando perfis games. Mas, durante essas apurações, os policiais descobriram a prática de estelionato. No momento da detenção, ele estava vendendo duas cadeiras por R$ 2,9 mil para um empresário, de 26 anos, em Porto Alegre (RS).

Os agentes entraram em contato com a vítima e a mesma registrou ocorrência contra o suspeito. A corporação conseguiu recuperar R$ 1.950 do dinheiro em espécie que estava com o suspeito. O celular dele também foi apreendido.

Ele foi conduzido para a Central de Flagrantes e está à disposição da Justiça.

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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