Homem mantém esposa em cativeiro sem água e comida em Hidrolândia

Homem mantém esposa em cativeiro sem água e comida em Hidrolândia

Homem mantém esposa em cativeiro sem água e comida em Hidrolândia

Um homem foi preso em flagrante suspeito de cárcere privado, violência doméstica e maus-tratos após manter a esposa presa em uma cama. A prisão foi feita na manhã desta quinta-feira, 15, em uma casa em Hidrolândia, na Região Metropolitana de Goiânia. A mulher foi encaminhada, quase que sem vida, para o Hospital de Urgências de Goiás (HUGO). 

De acordo com a Polícia Militar (PM), o caso foi descoberto após uma denúncia de maus-tratos contra crianças. Os militares encontraram dois menores na residência. Segundo eles, os menores estavam sujos e com fome. O suspeito tentou esconder a situação e despistar os policiais, entretanto, a equipe ouviu um pedido de socorro e entrou na casa.

Lá, encontraram a mulher com feridas por todo o corpo, presa em uma cama e suja de sangue e urina. A mulher foi resgatada e levada até um hospital de Goiânia, enquanto as crianças foram encaminhadas para o Conselho Tutelar. A equipe acredita que a vítima era mantida em cativeiro há, pelo menos, três dias. 

Até o fechamentos desta reportagem, não há atualizações sobre o estado de saúde das vítimas.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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