Homem mata grávida, enteada e fazendeiro em Corumbá de Goiás

grávida

Três pessoas foram mortas em um crime brutal durante a noite de domingo (28) na zona rural do município de Corumbá de Goiás. Entre as vítimas fatais está uma criança de 1 ano e 8 meses, que de acordo com a Polícia Civil, era enteada do autor e foi degolada. Aa companheira do suspeito, que estava grávida, e um fazendeiro da região também foram assassinados. O criminoso está foragido.

De acordo com a Polícia Civil, os crimes começaram quando Wanderson Mota Protacio degolou a companheira Ranielle Aranha, grávida de quatro meses, e a enteada. Logo após, o autor invadiu uma propriedade vizinha e matou o fazendeiro do local com um tiro na cabeça.

Segundo relatos, a esposa do fazendeiro foi baleada no ombro e se fingiu de morta até que Wanderson fugisse. De acordo com a polícia, mesmo ferida a mulher conseguiu pedir socorro e relatou os acontecimentos.

A testemunha afirmou que Wanderson era conhecido da família. Segundo ela, no local, o suspeito tomou refrigerante e depois matou o fazendeiro com um tiro na cabeça. A mulher tentou correr e disse que o autor tentou estrupá-la, mas acabou sendo baleada no ombro e caiu, se fingindo de morta.

O suspeito fugiu do local levando uma caminhonete da família e abandonou o veículo em uma rodovia da região.

A Polícia Civil investiga o caso e o suspeito segue foragido. Ele já havia sido preso, em 2019, por matar outra companheira a facadas.

Os corpo foram levados até o Instituto Médico Legal (IML) de Anápolis.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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