Homem mata morador de rua após briga por R$ 5, em Anápolis

Um homem de 41 anos foi preso nesta segunda-feira (2) suspeito de matar um morador de rua em Anápolis. De acordo com a Polícia Civil, testemunhas contaram que o crime foi motivado após uma briga por R$ 5 reais. O suspeito confessou o crime.

O crime aconteceu no dia 4 de julho deste ano. Segundo investigações, o suspeito e a vítima, identificada com Waliton Gomes da Silva, de 24 anos, estavam andando pelas ruas do Setor Maracananzinho, bastante embriagado, quando começaram a discutir.

Depois da discussão, o preso deixou o local e voltou minutos depois com uma faca, golpeando Waliton várias vezes no abdômen. O jovem chegou a a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

Diante disso, o suspeito foi preso e encaminhado ao Presídio de Anápolis. As investigações continuam para descobrir o motivo o qual levou a discussão por uma quantia tão pequena de dinheiro. Se comprovada a motivação, o investigado pode responder por crime de homicídio qualificado por motivo fútil, que prevê pena de até 30 anos de prisão.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp