Homem mente para a polícia e é preso por suspeita de matar companheira após discussão, em Cristalina

Um homem foi preso nesta sexta-feira (8) por suspeita de feminicídio em Cristalina, região Leste de Goiás. De acordo com o Batalhão da Polícia Militar Rural, o autor teria ligado para a polícia alegando que a companheira, de 27 anos, teria cometido suicídio. Ao chegar ao local, militares perceberam que a vítima estava com hematomas. A vítima deixou três filhos, dois deles, uma criança de 2 anos e um bebê de oito meses, são frutos do relacionamento com o suspeito.

Ainda segundo os militares, a mulher foi encontrada no interior da residência, onde vivia com a família. Para os policiais, o suspeito relatou que na noite de quinta-feira (7) o casal teve uma “intensa briga”. Após o desentendimento, a mulher teria se trancado no banheiro e se enforcado com um cinto. Ele confessou ter ingerido bebida alcoólica horas antes do ocorrido.

Durante a apuração dos fatos, os militares perceberam que as informações passadas pelo homem não condiziam com os vestígios deixados no local. Além disso, o suposto cômodo, no qual a mulher teria tirado a própria vida, não tinha “ estrutura mínima” para que a vítima pudesse prender o cinto e levar adiante o autoextermínio.

No local, os militares também encontraram outros sinais de violência, além dos hematomas no corpo da vítima. Tais como: quantidade considerável de fios de cabelos compatíveis com os da vítima espalhados no ambiente e aparelho celular quebrado.

Diante dos fatos e contradições de informações prestadas, o homem foi preso em flagrante pelo crime de feminicídio.

Não há informações se as crianças presenciaram o crime. Elas estão sob cuidados de familiares.

 

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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