Homem morre após fugir de blitz, entrar no mar e se afogar no Rio de Janeiro

Homem morre após fugir de blitz, entrar no mar e se afogar no Rio de Janeiro

Um homem de 24 anos morreu afogado após fugir de policiais que trabalhavam em uma blitz da Lei Seca. Identificado como Nathan Malheiros Roza, ele estava em um carro de aplicativo, que foi parado na operação, junto com dois adultos e um adolescente, que foram detidos pela polícia.

A situação ocorreu na madrugada do último sábado, 3, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. Informações da Polícia Militar apontam que os agentes realizavam verificações em veículos que passavam pela Avenida Lúcio Costa, na altura do condomínio Alfa Barra, quando abordaram o carro,

Dentro dele estavam cinco pessoas: o motorista e 4 passageiros, sentados no banco do carona e atrás. Quando o veículo foi abordado, Nathan saiu correndo do veículo em direção ao mar e foi perseguido por policiais, mas desapareceu ao entrar na água.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para realizar buscas pelo homem que mergulhou no mar durante a madruga e encontraram o corpo de Nathan horas depois, na Praia da Reserva.

A Polícia Militar foi acionada para o encontro do cadáver e uma equipe do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) esteve no local. Pouco depois, a Polícia Civil compareceu a praia para realizar perícia e o Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para recolher o corpo.

Crimes

Morador da Comunidade do Terreirão, Nathan tinha seis anotações criminais, entre elas por homicídio, extorsão e roubo. Além disso, ele era procurado pela justiça por um mandado de prisão preventiva que estava aberto por homicídio.

Durante uma procura no carro, a polícia encontrou uma pistola 9mm, 2 carregadores, 23 munições e 26 pinos de cocaína. Os itens foram identificados como sendo de Nathan e dos outros passageiros, que foram detidos e conduzidos até a delegacia. Já o motorista foi liberado.

Entre os passageiros estava um jovem de 13 anos, que, assim como os outros, irá responder por crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico.

O caso será investigado pela 16ª DP da Barra da Tijuca.

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Estudante de medicina é morto por PM durante abordagem, em São Paulo

Na madrugada de quarta-feira, 20, um trágico incidente ocorreu na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, quando um estudante de medicina de 22 anos foi morto por um policial militar dentro de um hotel. Marco Aurélio Cardenas Acosta estava hospedado no Hotel Flor da Vila Mariana na Rua Cubatão.

Segundo relatos policiais, tudo começou quando Marco Aurélio, estudante na Universidade Anhembi Morumbi, teria dado um tapa no retrovisor de uma viatura policial e fugido. Os policiais militares Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado, que estavam em patrulhamento, perseguiram o jovem até o interior do hotel.

As imagens das câmeras de segurança mostram Marco Aurélio entrando correndo no saguão do hotel sem camisa, sendo perseguido pelos policiais. Um dos agentes tentou puxar o jovem pelo braço, enquanto o outro o chutou. Durante a confusão, Marco Aurélio segurou o pé de um dos PMs, que se desequilibrou e caiu. Nesse momento, o PM Guilherme atirou à queima-roupa na altura do peito do estudante.

Segundo o boletim de ocorrência, os policiais alegaram que Marco Aurélio estava “bastante alterado e agressivo” e que ele tentou pegar a arma de um dos agentes. No entanto, as imagens não mostram claramente essa ação.

Marco Aurélio foi socorrido e encaminhado ao Hospital Ipiranga, onde sofreu duas paradas cardiorrespiratórias e passou por uma cirurgia. Infelizmente, ele não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 6h40.

O caso foi registrado no Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) como morte decorrente de intervenção policial e resistência. Os policiais envolvidos na ocorrência prestaram depoimento, foram indiciados em inquérito e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a arma do policial responsável pelo disparo foi apreendida e encaminhada à perícia. As imagens registradas pelas câmeras corporais dos policiais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo DHPP.

A Associação Atlética Acadêmica de Medicina Anhembi publicou uma nota de luto pelo estudante, destacando sua importância como aluno e amigo. “A Medicina Anhembi manifesta profundo pesar pelo falecimento do nosso querido aluno do internato Marco Aurélio Cardenas Acosta, apelidado como ‘Bilau’. Neste momento de imensa dor, nos solidarizamos com seus familiares, companheiros de time e colegas, que perderam não apenas um companheiro de jornada, mas também um amigo.”

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