Homem morre baleado após ser confundido com javali, em São Paulo

Um homem que ainda não teve a identidade revelada, de 46 anos de idade, morreu ao ser baleado pelo amigo durante uma caçada de javalis, na última sexta-feira, 7. O caso ocorreu em São Paulo, na área rural de São João de Iracema, próximo à Estrada Vicinal Jesulino Cunha Frota.

Policiais militares foram chamados para o atendimento do ocorrido. Ao chegarem no local, se depararam com a vítima caída no chão, sem vida. Segundo depoimentos de testemunhas, o grupo de amigos estava na mata caçando javalis, quando o suspeito atirou na vítima ao confundi-lo com um dos animais. O suspeito fugiu do local levando a arma.

A Secretaria de Segurança Pública comunicou que pediu exames ao Instituto Médico Legal (IML) e ao Instituto de Criminalística (IC) para averiguar o caso. O caso foi registrado como homicídio culposo na Delegacia de São João de Iracema.

A caça de javalis é proibida em São Paulo desde 2018, de acordo com a Lei Estadual nº 16.784. Mediante a autorização do Ibama, é permitido apenas o controle populacional da espécie por meio de perseguição, captura e eliminação direta.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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