Homem morre depois de ser baleado dentro de cemitério

homem

Um homem de 19 anos morreu após ser baleado dentro do Cemitério Municipal de Santos Dumont, em Minas Gerais. A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) realizou os primeiros atendimentos no local do acidente. O resgate e as autoridades foram acionados pela companheira da vítima, que ouviu o barulho dos disparos minutos depois que o rapaz saiu de casa. Ela relata que o encontrou com vida ainda entre os túmulos.

Segundo o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar (PM), o jovem teria se encontrado no local do acidente com um rapaz de 24 anos e outro de 16 anos. A namorada da vítima relatou aos agentes que o companheiro foi ao local para fazer negócios. Os policiais recolheram uma sacola com maconha ao lado do corpo do homem e iniciaram as buscas nos arredores, quando notaram o suspeito de 16 anos pular o muro de uma residência e, em seguida, correu em direção a uma travessa e não conseguiram capturá-lo.

O adolescente se apresentou na delegacia e confessou ser o autor do homicídio e foi colocado sob custódia da Polícia Civil. O jovem de 24 anos, foi encontrado caminhando pela BR -040, quando os militares o prenderam. O pai do menor de idade, é quem teria encomendado o crime. A vítima foi atingida com dois tiros na região do pescoço, mas não resistiu aos ferimentos mesmo sendo levada para o Hospital Misericórdia. Em nota, a assessoria da instituição disse que o homem deu entrada na unidade às 13h16 e o óbito foi constatado 28 minutos depois, apesar dos esforços e desempenho das equipes.

A PM encontrou a moto usada na fuga na casa de outro rapaz, de 21 anos. Ele declarou que o veículo estava guardado em sua residência a pedido do pai do adolescente. Conforme o depoimento, o garoto de 16 anos chegou conduzindo a motocicleta no local onde ela ficaria escondida temporariamente, o que contraria a versão da namorada da vítima de que o adolescente estaria na garupa. Todos foram conduzidos à delegacia da Polícia Civil. O caso foi na última quarta-feira, 25.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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