Homem morto a tiros no Aeroporto de SP; execução ligada ao PCC

Na tarde desta sexta-feira, 8 de novembro, um tiroteio no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, resultou na morte de um homem e ferimentos em outras três pessoas. A vítima fatal foi identificada como Vinicius Lopes Gritzbach, um empresário que havia colaborado com as autoridades sobre esquemas criminosos do PCC.
 
Gritzbach foi morto a tiros de fuzil na entrada do Terminal 2 do aeroporto. De acordo com as informações preliminares, o Corpo de Bombeiros foi acionado, mas o homem não resistiu aos ferimentos.
 
Vinicius Lopes Gritzbach era réu em um processo por lavar dinheiro da facção criminosa. Ele havia atuado na lavagem de aproximadamente R$ 30 milhões provenientes do tráfico de drogas, principalmente através da compra e venda de imóveis e postos de gasolina. Em depoimentos ao Ministério Público de São Paulo, Gritzbach entregou esquemas do PCC e prometeu fornecer mais informações, o que levanta a suspeita de que seu assassinato foi uma “queima de arquivo” motivada por vingança.
 
A execução ocorreu por volta das 16h, e além de Gritzbach, outros homens, identificados como seguranças do empresário, também foram atingidos. Os tiros partiram de um veículo Gol preto. Além disso, houve outro tiroteio perto do Hotel Pullman, nas imediações do aeroporto.
 
As investigações indicam que Gritzbach tinha influência em células do PCC, incluindo participação no “tribunal do crime”, onde se decidia se um integrante deveria ser assassinado por deslealdade à facção. Sua colaboração com as autoridades pode ter sido o motivo principal para o seu assassinato.
 
O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionado para investigar o caso. A polícia suspeita que o crime esteja diretamente relacionado à colaboração de Gritzbach com as autoridades, tornando-o um alvo para a facção criminosa.

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Luigi Mangione, suspeito de assassinar CEO, havia sido dado como desaparecido pela mãe semanas antes do crime

Luigi Mangione: Suspeito de Assassinato do CEO da UnitedHealthcare

Luigi Mangione, um homem de 26 anos, foi acusado pela polícia de estar ligado ao assassinato do diretor executivo da UnitedHealthcare, Bryan Thompson, que ocorreu na semana passada em Nova York. Mangione foi detido na segunda-feira após ser reconhecido em um McDonald’s na Pensilvânia.

A polícia anunciou que Mangione foi preso e acusado de posse de armas de fogo relacionadas ao assassinato de Thompson. No momento da detenção, ele estava com uma arma fantasma, criada a partir de uma impressora 3D, um silenciador e um carregador com seis munições.

Além disso, Mangione possuía várias identidades falsas, incluindo uma usada para fazer o check-in no hostel de Nova York onde o atirador de Thompson foi visto. Mangione, que nasceu e cresceu em Maryland, provém de uma família abastada e frequentou um liceu de elite em Baltimore, onde foi o melhor aluno.

Ele se formou em ciência da computação na Penn State University, com foco em inteligência artificial. Durante a detenção, Mangione mentiu sobre seu nome, dizendo aos agentes que ‘claramente não o devia ter feito’ quando questionado. Quando perguntado se havia visitado Nova York recentemente, ele ficou calado e começou a tremer.

Mangione foi acusado de homicídio e de quatro outros crimes, incluindo porte criminoso de arma de fogo e documento falsificado. Ele deve ser extraditado para Nova York para responder a essas acusações.

Antes do crime, a mãe de Mangione o havia dado como desaparecido semanas antes. Nas redes sociais, Mangione demonstrou interesse em manifestos de serial killers, como Ted Kaczynski, conhecido como ‘Unabomber’.

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