Homem negro morre após ser detido pela polícia: “Eu não consigo respirar”

Homem negro morre após ser detido pela polícia: “Eu não consigo respirar”

Um homem negro morreu em Canton, Ohio, nos EUA, enquanto estava sob custódia policial. Frank Tyson, de 53 anos, repetiu várias vezes “Eu não consigo respirar” enquanto um policial pressionava o joelho sobre seu pescoço, mesmo estando algemado.

O caso ocorreu no dia 18, mas as imagens da câmera corporal dos policiais envolvidos só foram divulgadas na última quinta-feira, 25.

Na gravação, Tyson é mostrado repetindo a frase “Estão tentando me matar” diversas vezes assim que os policiais entram no local.

Assim que é imobilizado e colocado no chão, ele começa a dizer “Eu não consigo respirar”, enquanto um policial coloca as algemas em seus pulsos e outro pressiona o joelho contra sua coluna.

Segundo as informações da CBS, após imobilizarem Tyson, os policiais iniciaram uma conversa descontraída com outras pessoas presentes no local. Cerca de cinco minutos depois, um dos policiais perguntou ao colega se o detido “se acalmou”, recebendo como resposta a suspeita de que ele poderia ter desmaiado.

Com o passar dos minutos, os agentes perceberam que Tyson não estava respondendo. Foi então que um deles alertou para acionar uma equipe médica, pois não conseguia detectar o pulso do detido.

De acordo com a CBS, apesar dos esforços dos policiais em realizar massagem cardíaca, Tyson foi levado ao hospital, onde veio a óbito menos de uma hora após dar entrada na emergência.

Assista ao vídeo do momento em que o homem é abordado:

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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