Homem perde parte do dedo ao ser atacado por piranha, em Buriti Alegre

piranha

Um homem, de 52 anos, perdeu parte do dedo após ser atacado por uma piranha no Lago das Brisas, em Buriti Alegre, no sul de Goiás. O ataque aconteceu no último domingo (23).

O homem foi mordido no dedo mindinho da mão direita, enquanto nadava com outras duas pessoas. Ele fazia um passeio com a família. O machucado provocado pelo ataque chegou a deixar o osso do dedo exposto e houve muito sangramento.

Uma pessoa que estava na beira do lago chegou a registrar em fotos momentos após o ataque, quando o banhista percebe que foi mordido e segura a mão.

O homem foi socorrido e levado ao hospital de Buriti Alegre, sendo encaminhado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) onde passou duas noites internado, segundo sua esposa.

O dedo foi reconstruído com a ajuda de uma sutura, mas o morador foi orientado a procurar um médico especialista, que deve fazer um procedimento chamado enxerto, que é o uso da pele de outra parte do corpo para substituir onde falta.

Dez ataques no munícipio

Esse não é o primeiro ataque registrado no munícipio. Nos últimos três meses, foram registrados dez ataques, de acordo com dados da Prefeitura. Profissionais de saúde relatam um aumento nos últimos meses.

Um criança de 10 anos chegou a perder o dedo mindinho do pé no primeiro dia do ano enquanto banhava em um lago.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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