Última atualização 06/01/2023 | 14:31
Um servidor público de Mato Grosso do Sul ameaçou eleitores do Partido dos Trabalhadores (PT) com uma arma. Ele publicou a imagem com o que parece ser um fuzil em um grupo de colegas de trabalho de whatsapp formado por professores e funcionários de uma escola municipal da capital Campo Grande. Na legenda, ele escreveu “ tô pronto se precisar atirar em petista”.”
“Eu escrevi a mensagem por engano e logo depois avisei minha chefia. A foto eu enviei errada, e a mensagem foi o corretor ortográfico”, disse o servidor sobre a postagem que teria sido feita em 31 de dezembro do ano passado, véspera da posse presidencial do candidato petista vitorioso nas eleições, Lula.
Ele alega que houve uma falha do corretor ortográfico e a mensagem não condiz com o que realmente gostaria de ter escrito. Os integrantes do grupo se sentiram ameaçados. Eles compartilharam a imagem em outros grupos e o caso chegou até à Secretaria Municipal de Educação (Semed).
A pasta informou que o agente patrimonial apagou a mensagem em seguida e esclareceu que postou de maneira equivocada. “A Semed lamenta o ocorrido e esclarece que não é conivente com qualquer conduta que fomente a violência, informaram por meio de nota.
Postar foto com arma de fogo não é considerado crime. No entanto, o contexto pode ser considerado uma infração legal se estiver relacionado a uma ameaça, por exemplo. No entanto, as autoridades competentes podem interpretar, por outro lado, que se trata de porte ilegal de arma de fogo, considerando o Estatuto do Desarmamento. Essa possibilidade depende da comprovação de que não se trata de um simulacro.