Homem preso e carro de luxo apreendido em Belém durante operação contra golpe do falso boleto

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Homem é preso e carro de luxo é apreendido durante operação contra golpe do falso boleto, em Belém

‘Operação Último Boleto’ da Polícia Civil investiga esquema de fraudes eletrônicas contra empresa de serviços póstumos de Goiás.

1 de 3 Carro apreendido durante a operação. — Foto: PC

A Polícia Civil do Pará (PCPA) prendeu um homem em Belém por envolvimento em um golpe conhecido como “golpe do falso boleto”. Os agentes investigam fraudes eletrônicas que causaram um prejuízo de R$ 54 mil a uma empresa de serviços póstumos em Rio Verde, em Goiás.

A operação “Último Boleto” ocorreu na última quarta-feira (22) e também resultou no cumprimento de mandados de busca e apreensão de itens, incluindo um carro de luxo. A Divisão de Combate a Crimes Cibernéticos (DCCCEP) da PCPA deu apoio à Polícia Civil de Goiás.

De acordo com os agentes, as investigações começaram em junho de 2023. Criminosos adulteraram boletos bancários e os enviaram a setores de pagamentos de fornecedores da empresa, o que gerou sete pagamentos indevidos.

Segundo o delegado João Amorim, titular da DCCCEP, a análise técnica apontou invasão cibernética. Os golpistas acessaram os e-mails corporativos da vítima e alteraram as informações dos beneficiários dos boletos.

2 de 3 Homem preso durante a operação. — Foto: PC

O acesso não autorizado teria sido feito por um programa remoto, que redirecionava as comunicações para um e-mail usado pelos criminosos.

Durante as investigações, a polícia identificou três suspeitos. Um deles é um empresário do ramo de informática residente em Belém, que foi o alvo da prisão. Duas outras pessoas também estão vinculadas ao caso.

Nos imóveis dos alvos e na sede de uma empresa, a polícia apreendeu aparelhos telefônicos, equipamentos de informática, 500 libras esterlinas em espécie, cartões bancários e um veículo de luxo.

As investigações mostraram ainda que o suspeito preso realizou movimentações financeiras atípicas durante o período do crime.

Os envolvidos podem responder por furto qualificado mediante fraude, invasão de dispositivo informático e uso de documento falso. A polícia acredita que se trata de um grupo criminoso especializado em fraudes eletrônicas, com base operacional no Pará.

3 de 3 Itens e dinheiro apreendido durante a ação policial. — Foto: PC

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