Homem preso por estuprar menina de 13 anos em Fortaleza confessa o crime

O homem preso por estuprar uma menina, de 13 anos, em Fortaleza, confessou o crime, com detalhes, de acordo com o tenente-coronel Hideraldo Bellini, comandante do 12º Batalhão de Polícia Militar (BPM).

Conforme Hideraldo, por meio de denúncia anônima, a Força Tática foi informada que o suspeito morava em Caucaia. Na casa, a namorada do suspeito contou aos policiais que o homem estava na Praça da Bandeira, onde trabalha como flanelinha. Os oficiais foram até o local e prenderam o investigado.

“Ao ser mostrada a imagem dele com a adolescente, ele, de forma muito fria, narrou todo o fato. E informou que se drogou para fazer aquilo. Eu acredito que ele seja psicopata. Não só a vítima o reconheceu, como ele detalhou friamente o fato, como se estivesse contando uma história”, relatou o tenente-coronel.

A Justiça determinou a prisão preventiva contra o acusado neste domingo, 03.

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Moraes diz que redes sociais só continuarão no Brasil se respeitarem a lei

Após o anúncio de Mark Zuckerberg, dono do grupo Meta, de abolir a checagem de conteúdo e tornar mais permissiva a moderação de postagens dos usuários, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reagiu firmemente. Moraes declarou que a corte não permitirá que as big techs continuem sendo instrumentalizadas para ampliar discursos de ódio, nazismo, fascismo, misoginia, homofobia e discursos antidemocráticos.

Segundo o ministro, “a nossa justiça eleitoral e o nosso Supremo Tribunal Federal já demonstraram que aqui é uma terra que tem lei. As redes sociais não são terras sem lei. No Brasil, só continuarão a operar se respeitarem a legislação brasileira, independentemente de bravatas de dirigentes irresponsáveis das big.”

Zuckerberg também sinalizou que vai trabalhar com o presidente Trump para pressionar os governos ao redor do mundo que estão perseguindo empresas americanas e pressionando para censurar mais. Além disso, ele mencionou que países latino-americanos têm tribunais secretos que podem ordenar que empresas retirem coisas discretamente.

Essas ações reforçam a preocupação do ministro Moraes sobre a necessidade de regulamentar e responsabilizar esses gigantes conglomerados. Para o ministro Moraes, o grande desafio é não permitir que esses gigantes conglomerados, com seus dirigentes irresponsáveis, corroam a democracia por dentro.

Ele destacou que a disseminação de mentiras e a mobilização de massa promovida pelas redes sociais foram as principais causas dos atos violentos e antidemocráticos, como o ocorrido no dia 8 de janeiro de 2023 na Praça dos Três Poderes.

Durante a roda de conversa no STF, o ministro Gilmar Mendes defendeu o constitucionalismo digital, um princípio legal que consagra a proteção dos direitos fundamentais na esfera digital e impõe às redes sociais um dever de cuidado quanto à disseminação de conteúdos ilícitos. Mendes enfatizou que essa trajetória normativa não é censura, mas uma evolução jurídica capaz de harmonizar a liberdade de expressão com a responsabilidade social no ambiente virtual.

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