Homem preso por não pagar conta em bar de Goiânia repete calote em Palmas, no Tocantins

Homem preso por não pagar conta em bar de Goiânia repete calote em Palmas, no Tocantins

Ruan Pamponet, de 42 anos, foi preso novamente por suspeita de fingir que estava passando mal para não pagar a conta de um bar. Desta vez, a ocorrência foi em Palmas (TO), no início da noite desta quinta-feira (21), dois dias após ser liberado da prisão em Goiânia, mesmo sem pagar fiança.

Segundo informações do G1, Ruan consumiu mais de R$ 5,2 mil em um bar na Praia da Graciosa, um dos pontos turísticos mais visitados da capital do Tocantins. Desconfiados, os atendentes pediram que o suspeito fizesse ao menos o pagamento parcial da conta, mas ele fingiu passar mal e disse que não tinha o dinheiro. Os atendentes disseram ter reconhecido Ruan porque viram reportagens do caso que ocorreu em Goiânia, menos de uma semana atrás, no sábado (16).

Ruan foi preso pela Polícia Militar e levado para a central de flagrantes da Polícia Civil. Na delegacia, confessou o crime. Ele deve ser encaminhado para a Casa de Prisão Provisória de Palmas.

Na segunda-feira (18), ao autorizar a saída da prisão mesmo sem pagamento de fiança, por conta do caso de Goiânia, a juíza Maria Antônia de Faria determinou que o suspeito ficaria proibido de frequentar bares ao longo do processo.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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