Homem processa ex por término após ganhar prêmio de R$ 6 milhões na Inglaterra

Homem processa ex por término após ganhar prêmio de R$ 6 milhões na Inglaterra

Michael Cartlidge, de 39 anos, está processando a ex-namorada, Charlotte Cox, de 37 anos, alegando que ela terminou o relacionamento depois que ambos ganharam um prêmio de um milhão de libras na loteria (aproximadamente R$ 6,2 milhões).

O casal estava junto há apenas três meses quando decidiram comprar uma raspadinha. De acordo com informações do The Sun, foi Michael quem sugeriu que Charlotte comprasse o bilhete enquanto estavam no supermercado. Ela concordou, comprou o bilhete e colocou-o em seu nome.

Quando descobriram que o bilhete era premiado, eles até fizeram uma viagem juntos para celebrar. No entanto, alguns dias depois, Charlotte terminou o relacionamento e se recusou a compartilhar o prêmio milionário.

Processo

Michael está buscando metade do valor na Justiça, alegando que Charlotte concordou em dividir o prêmio caso ganhassem, pois ele tentou transferir o dinheiro para ela no dia da compra do bilhete, mas o sinal estava fraco. Segundo ele, embora tenha iniciado a transferência e mostrado para Charlotte, a transação não foi concluída devido ao sinal ruim.

A Allwyn, empresa responsável pela administração das loterias na Inglaterra, afirmou que o prêmio é pago apenas para a pessoa cujo nome está no bilhete premiado, ou seja, Charlotte. “As regras da loteria nacional para jogos de raspadinha deixam claro que apenas uma pessoa pode ser proprietária de um bilhete e que apenas a pessoa cujo nome e endereço estão escritos no verso de uma raspadinha vencedora pode reivindicar um prêmio”.

Pessoas próximas a Charlotte negaram as alegações feitas por Michael. O caso está em andamento na Justiça da Inglaterra, que ainda não decidiu se o dinheiro deve ser dividido entre o ex-casal ou se permanecerá com Charlotte, a compradora do bilhete premiado.

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Espanha investiga Airbnb em ofensiva contra aluguéis turísticos irregulares

O governo da Espanha abriu uma investigação sobre o Airbnb, acusando a plataforma de não remover milhares de anúncios irregulares que, segundo autoridades e moradores, contribuem para a falta de moradias e a elevação dos preços de aluguel e imóveis no país.

A ação foi divulgada nesta quarta-feira, 18, pelo Airbnb, que confirmou ser alvo de uma investigação conduzida pelo Ministério dos Direitos do Consumidor. O órgão, no entanto, não mencionou o nome da empresa publicamente. Caso seja considerada culpada, a plataforma enfrenta uma multa de até 100 mil euros (cerca de R$ 650 mil) ou um valor equivalente a quatro a seis vezes o lucro gerado pelas práticas consideradas irregulares.

A investigação integra uma ampla campanha da Espanha para limitar o impacto do aluguel turístico em cidades, especialmente em plataformas como Airbnb e Booking.com. Muitos espanhóis atribuem a essas práticas a escassez de moradias, o turismo excessivo e a dificuldade dos moradores locais em pagar aluguéis.

De acordo com o Ministério dos Direitos do Consumidor, a plataforma investigada foi notificada para remover anúncios de imóveis classificados como “publicidade ilegal” devido à ausência de licenças para uso turístico, mas a solicitação não foi atendida, resultando no início de um processo disciplinar.

Defesa do Airbnb

O Airbnb afirmou que orienta os anfitriões a garantir que possuem as permissões necessárias para alugar seus imóveis e seguem as normas locais. A empresa alegou que o governo não forneceu uma lista clara de anúncios fora de conformidade e argumentou que nem todos os proprietários precisam de licença para alugar.

Além disso, a plataforma contestou a autoridade do Ministério para regulamentar aluguéis de curto prazo, citando decisões judiciais, incluindo uma de 2019 do Tribunal de Justiça da União Europeia, que classificou o Airbnb como um “serviço da sociedade da informação”, e não como um agente imobiliário. A empresa declarou ainda que não tem obrigação de monitorar os conteúdos publicados, em conformidade com a Lei de Serviços Digitais.

Regulamentação mais rígida em andamento

O Ministério dos Direitos do Consumidor reforçou que a maioria das regulamentações regionais exige que anúncios de residências turísticas incluam o número da licença, e a ausência dessa informação é considerada publicidade ilegal. O porta-voz do órgão evitou comentar diretamente sobre a investigação, alegando não poder confirmar o nome da plataforma envolvida.

Medidas mais severas contra aluguéis turísticos já foram tomadas em Barcelona. Em junho, o prefeito Jaume Collboni anunciou a proibição total de aluguéis de curto prazo até 2028. A decisão, atualmente contestada por associações de proprietários de imóveis turísticos, foi criticada pelo Airbnb, que alegou favorecer apenas o setor hoteleiro, sem resolver os problemas de turismo excessivo e crise imobiliária.

A repressão aos aluguéis turísticos não se limita à Espanha. Outros países europeus, como Itália e Croácia, também adotaram ações para restringir o crescimento desse tipo de locação.

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