Homem procurado pela polícia é preso após publicação em rede social

A Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar) prendeu, na manhã dessa sexta-feira (19), Rodrigo Rezende de Moura, de 39 anos, apontado como um dos líderes de uma organização criminosa especializada em roubos, furtos e recepções de combustíveis, desarticulada no início de 2018, segundo informações da Polícia Civil. No dia 10 de janeiro, quando foi deflagrada a segunda fase da Operação Líquido Dourado, cujos um dos alvos era Rezende, ele postou uma foto no Instagram com sua localização e a legenda “nem a polícia localiza”.

Rodrigo foi encontrado em Goiânia, em um imóvel no Jardim Novo Mundo, dentro da casinha do cachorro, e não resistiu a prisão, segundo o delegado Alexandre Bruno, titular da Decar. O empresário José Leonardo Borges, dono de postos de combustíveis, também apontado como um dos cabeças do esquema, foi preso durante a operação.

As investigações tiveram início no ano passado. Após receber informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de que 51 ocorrências de roubo de carretas carregadas com combustíveis tinham muitas semelhanças, a Decar começou a apurar os casos. Foram presas 15 pessoas. Em quase todos os roubos em Goiás, os motoristas repassavam o combustível para receptadores e, em seguida, registravam ocorrência como se tivessem sido abordados por ladrões. O empresário e família ostentavam uma vida de luxo, com um patrimônio de R$ 3,5 milhões. O prejuízo total calculado é de R$ 22 milhões.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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