Homem que abusou de duas menores é preso em Goiânia

Homem que abusou de duas menores é preso em Goiânia

Um homem de 41 anos suspeito de abusar sexualmente de duas irmãs, de 3 e 15 anos, foi preso na tarde desta terça-feira (22) pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Os crimes aconteceram entre março e abril, no setor Jardim Ana Lúcia, em Goiânia.

O suspeito teve uma relação de três meses com a mãe das vítimas. Ela contou à polícia que suspeitou do crime quando ouviu barulhos estranhos vindos do quarto da filha mais velha. Na época, ela escutou o suspeito dizendo: “se contar para a sua mãe, você vai ver”.

Segundo a mãe, a filha mais velha não quis contar o que aconteceu no quarto naquela noite, mas depois da insistência da mãe, declarou que o autor a obrigou a manter relação sexual mediante ameaça por várias vezes. Após esses fatos, a mãe ainda presenciou o investigado passando amão na genitália de sua filha de apenas 3 anos.

“As penas somadas para os crimes, caso o autor seja condenado, chegam a 27 anos de reclusão. A autoridade policial da DPCA representou pela expedição de mandado de prisão preventiva do investigado. Após diligências, ele foi localizado pela Polícia Civil, encontrando-se agora à disposição do Poder Judiciário”, informou a Polícia Civil.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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