O universitário que invadiu uma universidade particular em Goiânia pode ter “deslocado” ombro de policial militar envolvido na ocorrência. O servidor público teria se ferido quando tentava puxar de uma janela o suspeito de ameaçar a ex-namorada e colega de faculdade localizada no Jardim Goiás. O caso de violência contra a mulher aconteceu nesta sexta-feira, 31.
De acordo com informações da PM, o policial foi encaminhado para atendimento médico e passa bem. A vítima, o autor da confusão, as testemunhas e funcionários da instituição de ensino superior foram encaminhados à delegacia e posteriormente ao Instituto Médico Legal (IML) para serem submetidos ao exame de corpo de delito.
Os militares foram acionados por volta das 12h30. O homem não estava no local quando as equipes chegaram, mas retornou ao prédio posteriormente. Segundo o comandante do 6° Batalhão, aspirante Fagner, o universitário estava muito nervoso e agressivo.
“Ele agrediu policiais e funcionários antes de fugir rumo a uma janela do segundo andar onde fica a administração da unidade. O rapaz ameaçou pular e os policiais precisaram de muita força para segurá-lo e colocá-lo dentro da sala”, detalhou o policial.
A ex-namorada teria sido ameaçada pelo homem hoje mais cedo antes da confusão na universidade. Ela e o suspeito cursam juntos a graduação em Direito. O homem não tem antecedentes criminais e pode responder por uma série de crimes.
A lista é composta por lei Maria da Penha, ameaça, lesão corporal, violência psicológica contra a mulher agredida, lesão corporal contra dois agentes policiais, resistência, desobediência, ameaça e ainda lesão corporal e ameaças contra dois funcionários da faculdade, conforme aponta Fagner.
Assista ao vídeo:
Ver essa foto no Instagram
Uma publicação compartilhada por Diário do Estado (@jornal_diariodoestado)
Luxação
Especialistas explicam que “deslocar” o ombro é o termo popular para luxação na região, o que representa o desencaixe da cabeça do úmero (parte superior do osso do braço com forma arredondada) da glenoide (extremidade da escápula que tem formato de copo e está localizado na parte superior das costas).
Nesses casos, o médico pode tentar solucionar o problemas com manobras suaves de reposicionamento da região ou optar por imobilizar a área por até três semanas. Fatores como idade mais avançada, reincidência da luxação, lesões associadas ou tratamento mal executado podem fazer com que a recuperação seja mais longa.