Homem que estuprou e espancou mulher morre após ser queimado vivo

O homem preso, suspeito de espancar e estuprar uma mulher de 56 anos em Senador Canedo, morreu após ser espancado e queimado vivo por populares após ser solto. Segundo o boletim de ocorrência, o suspeito foi vítima de agressões com socos, pontapés e facadas.

Relatos policiais apontam que o suspeito do crime sexual foi encontrado vivo na última quarta-feira, 19, com 80% do corpo queimado, mas não resistiu aos ferimentos. A polícia não divulgou as informações sobre a autoria das agressões.

Em nota, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) informou que o inquérito policial que investiga o estupro está em andamento e será finalizado em breve. Já o crime de homicídio praticado por populares contra o suspeito será investigado pelo Grupo de Investigação de Homicídios de Senador Canedo.

Relembre o crime

O crime ocorreu na madrugada de domingo, 16, e foi registrado por câmeras de segurança. Relatos da Polícia Militar (PMGO) apontam que a vítima, de 56 anos, foi encontrada apenas com uma camiseta e com o rosto desfigurado, vários ferimentos e hematomas pelo corpo, além de sinais de traumatismo craniano.

Quando foi encontrada, a mulher gritava que havia sido roubada e que o celular havia sido levado. O Corpo de Bombeiros foi acionado para resgatar a vítima e levá-la até um hospital do município, onde equipes médicas identificaram que ela havia sido abusada sexualmente.

Uma investigação foi iniciada e levou a polícia até uma distribuidora de bebidas. Imagens de câmeras de segurança registraram a vítima junto com um homem saído do local por volta das 2h da madrugada de domingo.

Na distribuidora, a PM conseguiu localizar o nome do suspeito por meio da chave PIX em que ele havia pagado o consumo no estabelecimento. As equipes se locomoveram até a residência do suspeito, que foi encontrado vestindo as roupas sujas de sangue da vítima.

O homem foi preso e, durante interrogatório, informou não se lembrar do que aconteceu. Ele relatou ter usado drogas ilícitas e bebidas alcoólicas enquanto estava no bar onde conheceu a mulher. Ele relatou que não se lembrava do que havia acontecido depois.

A Polícia Civil informou que, devido ao estado de saúde da mulher, ainda não foi possível colher o depoimento dela.

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Sequestradora da Avenida Paulista já cometeu o mesmo crime em 2018

Sequestradora na Avenida Paulista: Polícia Liberta Refém Após Confusão Mental

A sequestradora que fez uma mulher refém em um ponto de ônibus na Avenida Paulista, em São Paulo, já praticou o mesmo crime em 2018, inclusive no mesmo ponto de ônibus. Crime atual aconteceu na tarde desta segunda-feira, 9.

Segundo a Justiça de São Paulo, após cometer o crime seis anos atrás, a mulher foi considerada inimputável pela perícia técnica, apontando que ela não possuía capacidade para entender o caráter ilícito da ação. Ela foi condenada a passar por tratamento ambulatorial durante um ano, além de tratamento regular em uma unidade do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).

Em outubro deste ano, ela recebeu alta médica após ser considerada “estável” por uma médica psiquiatra da Prefeitura de São Paulo.

Caso de segunda-feira

Na tarde de segunda-feira, uma mulher foi feita refém em um ponto de ônibus na Avenida Paulista, em São Paulo. A sequestradora, armada com uma faca, ameaçava a vítima no pescoço, conforme visto em vídeos gravados por testemunhas.

A Polícia Militar recebeu o chamado às 12h13 e rapidamente enviou equipes para o local para negociar a rendição da sequestradora. Após cerca de 40 minutos de negociação, os policiais utilizaram uma arma de choque para imobilizar a sequestradora e libertar a refém.

A vítima, uma assistente social, foi resgatada sem ferimentos e encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vergueiro para avaliação médica. Durante a ação, as faixas no sentido Consolação, em frente à Faculdade Cásper Líbero, foram interditadas.

Pedestres que acompanhavam a situação comemoraram o fim do sequestro. A sequestradora apresentava informações desconexas e sinais de confusão mental, segundo relatos. A motivação do crime ainda não foi esclarecida pelas autoridades.

A vítima relatou que a sequestradora parecia nervosa e trêmula durante o sequestro e que fez orações nos momentos de pavor.

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