Homem que fingia ser policial é preso após ameaçar mulher que conheceu no Tinder

Homem que fingia ser policial é preso após ameaçar mulher que conheceu no Tinder

Um homem que fingia ser policial civil e que teria feito ameaças a uma mulher que conheceu no Tinder foi preso no Jardim América, em Goiânia. Ele foi autuado em flagrante por uso de documento falso e ameaça.

A denúncia teria partido da própria vítima após um encontro marcado no último sábado, 17. De acordo com a Polícia Militar, na ocasião o homem se apresentou como policial civil e em um ato de “brincadeira” teria apontado uma arma para o abdômen da mulher. Assustada, ela encerrou o encontro, mas passou a ser perseguida pelo autor.

Uma equipe do Tático, da Polícia Militar,  se deslocou até o bairro Jardim América, onde conseguiu localizar e abordar o homem. Ele novamente se apresentou como policial civil e apresentou uma carteira de identidade.

Desconfiados, os policiais constataram que o documento apresentado era falso, assim como a arma usada para ameaçar a vítima. Também foram apreendidas camisetas falsificadas da Polícia Civil, algemas e um soco inglês.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos