Homem que matou companheira a facadas vai a Júri Popular, em Goiânia

A decisão foi proferida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântera, nesta segunda-feira (19). O caso ocorreu no dia 14 de junho de 2020, no Setor Jardim Curitiba 4, região Noroeste de Goiânia. Segundo as investigações, Wallifer Xavier Pereira, autor do crime, e a vítima, Adriana Massena dos Santos, tiveram um relacionamento conturbado e violento por cerca de 1 ano e 6 meses. Na época do crime, os dois haviam rompido, mas estavavam tentando se reconciliar.

Waliffer contou à Polícia Civil que matou Adriana porque ela pediu drogas pra ir a uma festa. Após disucussão entre os dois dentro da casa, ambos saíram para a rua, onde o autor esfaqueou a ex-namorada e fugiu. De acordo com relatos dos vizinhos, a mulher implorou pela vida enquanto dizia que o “amava demais”.

Além de mandar o acusado a Júri Popular, Jesseir também negou o pedido de revogação da prisão preventiva de Wallifer, sob alegação de que ainda persistem os fundamentos do decreto.

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

STF homologa plano para melhorar condições de presídios

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu homologar o Plano Pena Justa, elaborado pelo governo federal e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para enfrentar os problemas encontrados nos presídios do país. A questão foi decidida em sessão virtual do plenário, que foi encerrada no último dia 19.

O plano foi protocolado em setembro deste ano no âmbito da ação na qual o Supremo determinou a elaboração de um plano nacional de enfrentamento aos problemas dos presídios brasileiros, como superlotação de detentos e disputas entre facções.

A determinação ocorreu em outubro de 2023, quando o STF estabeleceu o estado de coisas inconstitucional nas prisões do Brasil.

Com a decisão, a União e os estados foram obrigados a elaborar um plano para enfrentar os problemas do sistema penitenciário.

O Plano Pena Justa é composto por quatro eixos que tratam do controle de entrada e das vagas no sistema prisional; qualidade dos serviços prestados e da estrutura, reintegração social e política para não repetição do estado de inconstitucionalidade apontado pelo STF.

O plano também apresenta indicadores e metas para os anos de 2025, 2026 e 2027.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp