Homem que matou companheira a facadas vai a Júri Popular, em Goiânia

A decisão foi proferida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântera, nesta segunda-feira (19). O caso ocorreu no dia 14 de junho de 2020, no Setor Jardim Curitiba 4, região Noroeste de Goiânia. Segundo as investigações, Wallifer Xavier Pereira, autor do crime, e a vítima, Adriana Massena dos Santos, tiveram um relacionamento conturbado e violento por cerca de 1 ano e 6 meses. Na época do crime, os dois haviam rompido, mas estavavam tentando se reconciliar.

Waliffer contou à Polícia Civil que matou Adriana porque ela pediu drogas pra ir a uma festa. Após disucussão entre os dois dentro da casa, ambos saíram para a rua, onde o autor esfaqueou a ex-namorada e fugiu. De acordo com relatos dos vizinhos, a mulher implorou pela vida enquanto dizia que o “amava demais”.

Além de mandar o acusado a Júri Popular, Jesseir também negou o pedido de revogação da prisão preventiva de Wallifer, sob alegação de que ainda persistem os fundamentos do decreto.

 

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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