Homem que roubou carro de Péricles é vizinho da mãe do cantor

Péricles

A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta quarta-feira, 22, um homem de 23 anos por  ter participado do assalto ao cantor Péricles. Segundo o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o suspeito seria vizinho da mãe do artista. Péricles sofreu um assalto à mão armada em frente à casa da mãe e teve o carro levado pelos criminosos, o caso ocorreu na quinta-feira, 16.

O suspeito foi identificado como Guilherme Toshihiko Shiozuka morava perto da mãe do sambista, em Santo André (SP). Após incidente, o carro de Péricles foi encontrado em um desmanche, os policiais identificaram o veículo pelo número do chassi. 

O carro era uma Land Rover Discovery, na cor cinza, ano 2020, avaliado em R$ 700 mil. O artista teve roubados os cartões bancários, documentos e até uma mochila com roupas das filhas.

Relembre o caso

O cantor Péricles foi abordado por um homem ao sair da casa da mãe com a família. O crime foi gravado por câmeras de segurança de uma residência vizinha. Nas imagens é possível ver o momento em que o sambista se rende e entrega todos os pertences. Não é possível ver a esposa e a filha do cantor.

Assista o vídeo:

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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