Press "Enter" to skip to content

Homem que tentou vender imóvel de R$ 1,5 mi com procuração falsa é preso em Caldas Novas

Última atualização 08/12/2023 | 16:07

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Investigações Criminais de Caldas Novas – 19ª DRP, com apoio de unidades locais, efetuou na manhã desta sexta-feira, 8, a prisão de Raione Carneiro de Sousa. O homem é investigado por uma série de crimes, incluindo estelionato e falsificação documental.

Segundo as investigações, o suspeito obteve uma procuração fraudulenta, dando-lhe poderes para vender um imóvel avaliado em cerca de R$ 1,5 milhão.

“Com base nesse documento falso, Raione passou a oferecer esse imóvel para a venda por R$ 850 mil. Chegou, inclusive, a dar entrada nos procedimentos de escrituração cartorária, tendo um pretenso comprador”, afirmou Tiago Ferrão, do GEIC de Caldas Novas. “Contudo, não conseguiu concluir a venda, em vista que a investigação o alcançou antes desse término”, explicou o delegado.

Foto do Raione Carneiro de Sousa foi divulgada para auxiliar na identificação de novas vítimas, testemunhas e coleta de provas (Foto: Divulgação/PCGO)

Descobriu-se que a verdadeira proprietária reside nos Estados Unidos, enquanto uma terceira pessoa se passou por ela em um cartório de Brasília/DF, lavrando a procuração mediante falsidade ideológica.

A ação resultou na apreensão de documentos de imóveis, telefones celulares, talões de cheques, quase R$ 5 mil em espécie e dois carros, incluindo um veículo de luxo. Raione Carneiro de Sousa estava envolvido em um esquema que utilizava procurações falsas para realizar transações ilícitas de imóveis.

Essa não é a primeira vez que Raione Carneiro de Sousa está envolvido em golpes dessa natureza. Em 2022, ele foi indiciado por utilizar procurações falsificadas para transferir imóveis de um empresário do ramo hoteleiro para si.

O preso, que possui extenso histórico criminal por estelionato, falsificação de documentos e até porte ilegal de arma de fogo, teve sua imagem divulgada de acordo com a Lei nº 13.869/2019 e a Portaria nº 547/2021 – PC. A medida visa auxiliar na identificação de novas vítimas, testemunhas e coleta de provas.