Homem que vivia com menina de 13 anos ‘doada’ pelos pais é preso em Corumbá de Goiás

Homem que vivia com menina de 13 anos ‘doada’ pelos pais é preso em Corumbá de Goiás

Um homem de 28 anos foi preso pela Polícia Civil de Corumbá de Goiás nesta terça-feira, 19, pelo crime de estupro de vulnerável. A vítima é uma adolescente de 13 anos.

O crime, por si, já impressiona, mas nesse caso o absurdo vai além. Ao Conselho Tutelar de Corumbá de Goiás, que recebeu a denúncia, foi revelado que o homem vivia com a menina depois que ela foi “doada” pelos pais.

A Polícia então foi acionada pra verificar a situação e acabou prendendo o autor. A vítima foi localiza na casa onde morava com o homem. A menina foi submetida a exame médio, que atestou a conjunção carnal.

Quando o autor do crime foi encontrado, de acordo com policiais que estiveram na ocorrência, ele confessou que manteve relações sexuais com a adolescente mesmo sabendo da sua idade.

Preso pela prática do crime de estupro de vulnerável, o homem está detido no presídio de Corumbá a disposição do Poder Judiciário. A ocorrência se torna ainda mais absurda porque em 2021 o indivíduo já foi indiciado pela prática do mesmo crime, tendo como vítima sua sobrinha, mas na cidade de Anápolis.

As investigações da Polícia Civil (PC) também envolverão os pais da menina de 13 anos da cidade de Corumbá.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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