Homem se solta de parapente e é resgatado em mata de Formosa

Um homem de 43 anos foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros depois de se soltar do parapente e acionar o paraquedas reserva, na zona rural de Formosa, no entorno do Distrito Federal (DF). Ele participava de um campeonato na Rampa de Voo Livre, localizada na GO-118.

Segundo o Tenente Fleury, que esteve no local do resgate, ao acionar o paraquedas o homem foi levado a um local de difícil acesso. “Ele teve problemas com o parapente, se soltou e, justamente para estes casos, o pessoal usa o paraquedas reserva. Mas o paraquedas não tem direcionamento, então, o vento levou a vítima a um local de difícil acesso, que ficava entre dois patamares da serra”, explica.

Homem é resgatado após se soltar de parapente. (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)

Ainda de acordo com o militar, para ter acesso a este local por cima, seriam necessários aproximadamente 300 metros de rapel e , por baixo, havia” terreno desmanchado, mata e uma distância considerável da estrada”. Um dos participantes da competição viu o acidente e avisou à organização, via rádio. Os Bombeiros já estavam no local para atender possíveis acidentes como este, ao longo da competição de parapente. “A partir daí, a gente já iniciou as técnicas. Fomos com duas equipes. Uma tentando acesso por cima, outra por baixo e concomitantemente buscamos apoio aéreo, que foi mais efetivo.

O homem foi resgatado por helicóptero da Polícia Militar do Distrito Federal e levado ao Hospital de Base de Brasília. Segundo os Bombeiros, ele se queixava de dores na região lombar e no quadril, mas não tinha lesões aparentes. O nome da vítima não foi divulgado e, por isso, não é possível obter atualização do seu estado de saúde.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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